O filme Greenland virou Destruição Final – O Último Refúgio no Brasil e já vou avisando: é um bom filme e irá se divertir, algumas vezes tenso, mas não espere mais nada além disso. Tem boas cenas de ação e uma explicação coerente de como surgiu a destruição final e onde é o último refúgio.

Na trama, Gerard Butler é John Garrity, um homem que fará de tudo para salvar sua esposa (a brasileira Morena Baccarin) e seu filho do fim do mundo, que se aproxima com a chegada do cometa Clarke à Terra. Uma luta e corridas frenéticas pela sobrevivência em busca de um refúgio seguro.
Vale a diversão. 7

  O jogo do Mineirão foi para consolidar a boa fase do Grêmio e mostrar para todo o Brasil o bom trabalho que Roger vem fazendo comandando a equipe tricolor. Era esperado que o Atlético sufocasse o Grêmio e impusesse seu futebol, mas a consciência tática e a organização da equipe viraram o grande trunfo do tricolor.

Quando era atacado todos marcavam.

Quando atacava o maior número de jogadores participavam das jogadas. 

Foi o que ocorreu no belíssimo primeiro gol de Douglas: sete jogadores participaram da jogada que começou com a roubada de bola de Galhardo na defesa do Grêmio, passou por Pedro Rocha, Wallace, Maicon, Luan, Giuliano e Douglas. A boa e rápida troca de passou desnorteou o galo que viu Douglas fulminar o goleiro Victor. O segundo gol no segundo tempo valorizou ainda mais a vitória gremista: num lançamento de Douglas, Giuliano tocou para Luan marcar.

A partir daí o Grêmio fez o que melhor sabe fazer desde a chegada de Roger: reteve a bola e trocou passes precisos irritando o adversário. Claro que tomou sustos, mas tem Marcelo Grohe que fechou o gol mais uma vez. Apenas uma saída errada em todo o jogo.

O que se viu do Grêmio nos últimos jogos, comparando com as derrotas contra Flamengo e Fluminense, é algo surpreendente: Roger está fazendo o time jogar com consistência, as individualidades apareceram e encorparam cada vez mais o time, deixando em evidência o ótimo trabalho realizado até o momento.

Lógico que é muito cedo para qualquer afirmação, mas a torcida quer algo mais neste campeonato. O Grêmio passou de um simples time ao que joga o mais bonito e consistente futebol hoje, joga como uma verdadeira equipe. E tudo isso graças a Roger, que eu acho que nem ele imagina aonde o Grêmio poderá chegar.

Marcelo Oliveira, Galhardo, Erazo e Geromel estiveram seguros e com poucas falhas durante todo o jogo. Bem como Wallace e Maicon no controle de jogo do meio de campo (mesmo Edinho quando entrou foi bem).

Douglas jogou a melhor partida dele no ano com a camisa do Grêmio. Isso é o que se espera de um camisa 10, mas é muito pouco se pensarmos que alcançou isso somente na 17a/18a rodada de um campeonato tão competitivo. Não é o meu camisa 10 ideal para o Grêmio, mas deu conta do recado nos últimos jogos.

Luan está com uma maturidade tática incrível e jogou muita bola, foi junto com Marcelo Grohe um dos melhores em campo.

Mas Giuliano foi o melhor. Está jogando cada vez mais e decidindo jogos com passes e lançamentos precisos. Hoje, eu acho, que o Giuliano é “o cara” do Grêmio dentro de campo, porque fora das quatro linhas Roger é um verdadeiro comandante de um time em evolução e que está trazendo ao torcedor gremista a antiga paixão de torcer por um time competitivo, mas agora com muito brilho e boas perspectivas de um futuro melhor.

A culpa não era de Felipão.

Parece que todos querem tapar o sol com a peneira: hoje leio nos sites e jornais que Brian Rodriguez foi um dos melhores em campo. Penso: isso só pode ser piada ou os comentaristas especializados não viram o jogo de ontem.
O Grêmio foi o mesmo time medíocre dos demais jogos, pode ter tido mais atitude mas mesmo assim foi incompetente ao vencer o “poderoso” Figueirense por apenas 1×0. Os jogadores tiveram um pouco de vergonha na cara, nada alem disso.
O Grêmio sufocou o Figueirense desde o início, mas a pressão não resultou em chances perigosos de gol, foi pressão na vontade e com pouca inspiração. Teve um Douglas (confirmado que é um ex-jogador) apático, gordo e sem nenhuma vontade de jogar. Giuliano errou um lance em que parecia muito fácil fazer o gol. Luan teve alguns “espasmos” de bom futebol e Pedro Rocha naufragou.
A entrada de Brian Rodriguez e Yuri Mamute, e até Felipe Bastos (Galhardo já poderia ir embora e ninguém sentiria falta dele) deram um pouco mais de qualidade ao Grêmio, mas mesmo assim sem nenhuma organização, sem jogadas ensaiadas e sem nenhum brilho. Maicon não se encontrou, enquanto isso Wallace começa a mostrar porque é um dos melhores do time, consistente na marcação mas errando muitos passes. Marcelo Oliveira, Marcelo Grohe, Rhodolfo, Wallace e Maicon são uma boa base, mas o time carece de jogadores de peso e nome do meio da frente, que impoem temor aos adversários. Não será com estes jogadores de ataque que fará isso.
A obrigação de VENCER em casa, mesmo com o placar mínimo, foi consumada.
Agora é sair para jogar com o Goiás, que ganhou do fraco Palmeiras em SP. 
A diferença entre Grêmio e Palmeiras é que o time de SP gastou um monte de dinheiro em jogadores medianos e ruins, e o time gaucho ainda não gastou nada (não tem nada para gastar mesmo… rsrs). 
Agora a questão é “achar” um técnico que queira abraçar o planejamento desta direção (por enquanto, muito despreparada e incompetente) que parece sem direção. Valdir Espinosa poderia ser um bom nome, visto que é identificado com o clube e levou o Grêmio aos maiores títulos da nossa história.
Também poderia contratar: Rildo (Ponte Preta), Vagner (Fluminense), Sheik (Corinthians) e Buffarini (San Lorenzo), para começar a ter uma cara de time e tentar algo mais no Brasileirão.

⇒ próximo jogo – 31/05: Goiás x GRÊMIO