O livro de Colleen Hoover conta a história convincente de Lily Bloom (Blake Lively), uma mulher que superou uma infância traumática para embarcar em uma nova vida em Boston e perseguiu um sonho ao longo da vida de abrir seu próprio negócio: o encontro casual com o neurocirurgião encantador Ryle Kincaid (Justin Baldoni) desencadeia uma conexão intensa, mas quando o primeiro amor de Lily reaparece, Atlas Corrigan (Brandon Sklenar), ela deve fazer uma escolha impossível para seu futuro.
Há quinze anos, quatro garotas foram passar as férias em um acampamento de verão. Apenas uma delas voltou para casa. Duas verdades e uma mentira. Quem seria capaz de descobrir qual era a mentira? Emma, a sobrevivente, retorna ao acampamento 15 anos depois e começa a investigar as mentiras do passado, enfrentando ameaças no presente. Quanto mais se aproxima da verdade, mais ela percebe que desvendar esse mistério pode custar sua própria vida
Quando iniciei a ler este livro pensei no título “bobo” e que a narrativa e o desfecho seriam piores ainda: grande engano e uma ótima surpresa. ☺️
A história é bem construída, em alguns momentos lenta mas bem detalhada, e começa a empolgar na metade do livro pois imagina-se um monte de possibilidades.
Emma é um misto de emoções que consegue, em alguns momentos, desviar sua atenção e achar que realmente ela é a vítima, mas em outros momentos nos mostra a certeza de que ela é a vilã. O suspense e a manipulação ocorre até as últimas páginas e termina com um ótimo desfecho. Valeu a pena descobrir este autor americano. 8️⃣
Título original: The Silent Patient Autor: Alex Michaelides Ano de Lançamento no Brasil: 2019 País Origem: EUA Páginas: 364
“A Paciente Silenciosa”, escrito por Alex Michaelides, é um suspense psicológico envolvente que mantém os leitores grudados nas páginas até o fim. Com uma trama intrigante e personagens cativantes o autor oferece uma narrativa cheia de reviravoltas que mantêm o suspense até o último momento. 😳
A história acompanha Alicia Berenson, uma artista famosa que é acusada de assassinar seu marido. O curioso é que, desde o crime, Alicia se mantém em total silêncio, recusando-se a falar em todas as circunstâncias. Theo Faber, um psicoterapeuta determinado, vê em Alicia um desafio profissional e decide investigar sua mente para descobrir os motivos por trás de sua terrível ação.
A escrita de Michaelides é elegante e envolvente, criando uma atmosfera tensa que prende o leitor desde o início. Ele sabe como dosar as informações e revelações ao longo da trama, mantendo o suspense e deixando o leitor ávido por mais. Os capítulos curtos e alternados entre passado e presente contribuem para um ritmo acelerado que torna impossível largar o livro. 👀
Os personagens são bem desenvolvidos e complexos, cada um com sua história e motivações: Alicia é misteriosa e fascinante, enquanto Theo um protagonista que desperta empatia e oferece uma perspectiva interessante sobre a mente humana. Os personagens secundários também têm suas peculiaridades e contribuem para a trama de forma significativa. O aspecto psicológico do livro é um dos pontos fortes da história: o autor explora temas como trauma, loucura e a capacidade de manipulação da mente humana com habilidade, fazendo com que o leitor mergulhe nas profundezas da mente de Alicia. As sessões de terapia trazem insights interessantes e promovem uma reflexão sobre o poder da fala e do silêncio. 🤐
No entanto, apesar de todos pontos os positivos, o desfecho talvez deixe um pouco a desejar, pois algumas revelações finais podem parecer um tanto previsíveis para leitores mais assíduos de suspenses psicológicos. Apesar disso, o autor consegue encerrar a história de forma satisfatória, respondendo às perguntas e deixando espaço para interpretações.
Com uma trama envolvente, personagens cativantes e uma dose de complexidade psicológica, Alex Michaelides entrega um suspense que certamente irá satisfazer todos os fãs do gênero. 8️⃣
Título original: “Das Atelier in Paris” Autor: Guillaume Musso Ano de Lançamento no Brasil: 2022 País Origem: França
As primeiras páginas, introdução, dão o peso do que será a história, mas você pensa: isso tende a ficar melhor e mais leve? Espere o imprevisível e devore rapidamente para não perder o embalo.
A escrita simples, as reviravoltas e a trama eletrizante deixam o leitor cada vez mais fascinado e torcendo para que os dois protagonistas tenham logo uma noite de amor e sexo, mas fica longe disso e parece que em cada capítulo o ódio entre eles apenas aumenta. A trama é bem construída mostra um autor dedicado aos detalhes, não deixando nada passar despercebido e entrelaçando a história de uma maneira que as dúvidas vão se dissipando a cada capítulo mas abrindo outras e tentando resolver um caso insolúvel.
Gaspard, o dramaturgo americano, bebum e insuportável (por vezes irresponsável) talvez seja o retrato de muitos homens atuais, presunçoso e irresponsável ataca quem duvida de suas opiniões enquanto que Madeline, uma policial inglesa, está desesperada em ter um filho e não quer se envolver em mais problemas. O que eles não esperavam e que teriam alugado a mesma casa/ateliê que pertenceu ao célebre pintor Sean Lorenz que criou obras de arte inesquecíveis e cobiçadas pelo mercado internacional. Como eles não conheciam toda a história do pintor e a trágica morte de seu filho, cada um à sua maneira resolve tentar descobrir um pouco mais e esta curiosidade une os dois numa busca pouco improvável: poderia o filho do pintor estar vivo um ano após ter sido noticiado sua morte? O que Lorenz procurava quando morreu? E quais as consequências de tudo isso na vida de Gaspard e Madeline?
Com um final surpreendente, o livro é intenso e traz uma bela reviravolta no final, o que me impressionou bastante e deu um belo desfecho para a trama. Abra a primeira página que você não vai mais parar de ler até chegar ao final. 9️⃣
Guillaume Musso é um escritor francês, nascido em Antibes na Riviera Francesa, um dos mais populares da França e seus livros já venderam mais de 45 milhões de exemplares pelo mundo: A Vida é um Romance, A Vida Secreta dos Escritores, A Garota de Papel, O Chamado do Anjo, A Garota e a Noite.
“A Biblioteca da Meia-Noite” é uma obra literária intrigante e cativante, escrita pelo renomado autor Matt Haig. Este romance habilmente tecido mergulha os leitores em uma jornada emocional através de temas como perda, solidão e a busca pelo sentido da vida. O enredo gira em torno de Nora, uma mulher que enfrenta uma crise existencial após passar por uma série de eventos traumáticos. A protagonista, em um momento de desespero, encontra-se em um lugar mágico e misterioso: A Biblioteca da Meia-Noite. Este local extraordinário transcende o tempo e o espaço, permitindo a Nora explorar vidas paralelas e possibilidades alternativas. Haig tece sua narrativa com uma prosa elegante e reflexiva, envolvendo os leitores em uma teia de realidades alternativas e questionamentos profundos sobre identidade e escolhas. A ambientação da Biblioteca da Meia-Noite é ricamente detalhada, fazendo com que o leitor se sinta imerso nesse mundo fantástico e ao mesmo tempo íntimo.
O desenvolvimento dos personagens é outro ponto forte da obra: Nora passa por uma transformação emocional marcante à medida que navega pelas diferentes vidas que poderia ter levado. Suas interações com outros habitantes da Biblioteca, cada um com sua própria história e dilemas, acrescentam camadas à complexidade da trama. Embora o livro seja uma exploração profunda das emoções humanas, também apresenta momentos de humor e esperança. Haig equilibra habilmente os elementos mais sombrios com toques de otimismo, criando uma experiência de leitura envolvente e variada. No entanto, algumas partes da narrativa podem se arrastar um pouco, e em certos momentos, a complexidade das realidades alternativas pode confundir o leitor. Além disso, embora o desfecho seja satisfatório, algumas pontas soltas poderiam ter sido amarradas com mais firmeza.
Para finalizar, “A Biblioteca da Meia-Noite” é uma obra que desafia as convenções literárias ao explorar temas profundos por meio de uma premissa original e imaginativa. Matt Haig oferece aos leitores uma reflexão perspicaz sobre a vida, a morte e as escolhas que moldam nossos destinos.
Se você está em busca de uma leitura que inspire reflexões introspectivas, este livro certamente merece sua atenção. Eu me surpreendi positivamente, pois mesmo lendo a sinopse, imaginava algo diferente tipo aqueles livros de auto ajuda massivo e que tudo é possível, basta acreditar… 😂 Haig nos brinda com uma leitura alegre e saborosa. 9
E você, qual o livro da sua vida? Suas emoções, seus prazeres, suas conquistas, suas alegrias e tristezas?
Uma história que a gente pensa que não vai dar em nada é envolvente e impactante, nos instiga e causa tensão, com boas surpresas pelo caminho e isso é ótimo.
Madeline ( ex-policial) e Jonathan (ex-chef de cozinha famoso) se esbarram no aeroporto e trocam seus celulares por engano e assim começa um quebra-cabeça em que o autor vai desenrolando os fios aos poucos. Este é um ponto legal, pois eles estão distantes (França e EUA) e a curiosidade de ambos em saber o que o celular do outro esconde os leva a uma provável quebra de sigilo e invasão de privacidade. Mas vão descobrir que com a descobertas dos fatos eles sempre estiveram ligados e isso é fascinante.
As mudanças de cenários, personagens e fusos horários acabam complicando a vida e as descobertas de ambos, mas o livro é extremamente bem escrito nos levando a muitas perguntas e mesmo assim consegue nos surpreender, mesmo com uma promessa de romance fraca, o suspense e o quebra cabeça montado pelo autor compensa tudo.
Pode ser uma trama complexa sem ser desinteressante nem forçada, mas com certeza é surpreendente. O Chamado do Anjo foi uma deliciosa surpresa. 8
As primeiras páginas, introdução, dão o peso do que será a história, mas você pensa: isso tende a ficar melhor e mais leve? Espere o imprevisível e devore rapidamente para não perder o embalo. A leitura simples, as reviravoltas e a trama eletrizante deixam o leitor cada vez mais fascinado e torcendo para que os dois protagonistas tenham logo uma noite de amor e sexo, mas fica longe disso e parece que em cada capítulo o ódio entre eles apenas aumenta. A trama é bem construída mostra um autor dedicado aos detalhes, não deixando nada passar despercebido e entrelaçando a história de uma maneira que as dúvidas vão se dissipando a cada capítulo mas abrindo outras e tentando resolver um caso insolúvel.
Gaspard, o dramaturgo americano, bebum e insuportável (por vezes irresponsável) talvez seja o retrato de muitos homens atuais, presunçoso e irresponsável ataca quem duvida de suas opiniões enquanto que Madeline, uma policial inglesa, está desesperada em ter um filho e não quer se envolver em mais problemas. O que eles não esperavam e que teriam alugado a mesma casa/ateliê que pertenceu ao célebre pintor Sean Lorenz que criou obras de arte inesquecíveis e cobiçadas pelo mercado internacional. Como eles não conheciam toda a história do pintor e a trágica morte de seu filho, cada um à sua maneira resolve tentar descobrir um pouco mais e esta curiosidade une os dois numa busca pouco improvável: poderia o filho do pintor estar vivo um ano após ter sido noticiado sua morte? O que Lorenz procurava quando morreu? E quais as consequências de tudo isso na vida de Gaspard e Madeline?
Com um final surpreendente, o livro é intenso e traz uma bela reviravolta no final, o que me impressionou bastante e deu um belo desfecho para a trama. Abra a primeira página que você não vai mais parar de ler até chegar ao final. 9
Guillaume Musso é um escritor francês, nascido em Antibes na Riviera Francesa, mais populares da França e seus livros já venderam mais de 45 milhões de exemplares pelo mundo: A Vida é um Romance, A Vida Secreta dos Escritores, A Garota de Papel, O Chamado do Anjo e A Garota e a Noite.
O primeiro livro de Nita Prose, A Camareira, é bem interessante e divertido.
O livro proporciona uma leitura rápida, leve e envolvente. Molly, a protagonista e camareira do renomado Hotel Regency Grand é emblemática, somente no desenrolar dos acontecimentos é que conseguimos entender se ela é a “mocinha” ou a “vilã” da trama. Ela se orgulha muito do seu emprego e o exerce com maestria e rigidez nos detalhes da limpeza e nos horários, tudo sempre fica impecável. Mas Molly tem dificuldades em se relacionar com as pessoas e desde a morte de sua avó isso ficou pior, inclusive levando ela a ter problemas em pagar o aluguel ao proprietário do apartamento onde mora. A vida de Molly muda e se transforma em um verdadeiro caos quando certo dia, ela encontra o corpo do Sr. Black (um magnata do setor imobiliário e provavelmente o hóspede mais rico do hotel) numa das suítes.
A ingenuidade de Molly muitas vezes é irritante, influenciável se deixa levar pela bondade que somente ela enxerga nas pessoas ou está apenas fingindo? A máscara de alguns personagens vai caindo e situações amorosas são expostas e isso leva a vários caminhos na busca do assassino do Sr. Black. Entre os personagens, destaco o simpático Sr. Preston, porteiro que tudo e nada vê, simples mas insaciável de conhecimento. Com sua experiência, tem opinião sobre todos os hóspedes e funcionários, quando aparece é pra “roubar” a cena. No decorrer dos acontecimentos, assim igual eu, você pode ser enganado em achar quem é o assassino ou por que o Sr. Black foi assassinado, mas tenha certeza que as opções são muitas e talvez a menos provável se sobressairá.
Num plano geral, a estória carece de intensidade e demora para engrenar, tornando a evolução dos acontecimentos um pouco lenta. O certo é que mesmo sem essa intensidade que eu gostaria, tudo é bem construída, girando em torno do desespero de Molly em ser vista, em ser aceita ou reconhecida pelas pessoas em um ambiente que tanto gosta de estar. E que muitos se aproveitam para tirar vantagem da garota e deixar tudo mais intrigante.
A narrativa simples surpreende e em suas páginas finais o caso que parecia resolvido traz uma ótima surpresa. 9
Assustador e perturbador, por vezes insano, este livro é surpreendente. Eu não imaginava que já nas primeiras páginas leria uma descrição tão precisa do que uma babá poderia fazer. Conforme a leitura avança, a tensão psicológica toma conta e todos os caminhos levam a um determinado desfecho, e que parece muito óbvio, mas as reviravoltas começam a acontecer e o que parecia resolvido fica cada vez melhor.
A trama mostra insegurança e loucura da personagem Sophie, que não lembra de como as situações aconteceram, mas em todas ela é a culpada: nada faz sentido e Sophie começa a perder sua lucidez a cada dia, esquecendo coisas básicas e vendo sua rotina desmoronar. Fugir ou se esconder é uma possibilidade? Ela está sendo assediada? Alguém está tentando se vingar dela? Como ela consegue responder todas as questões se nem lembra o que comeu no café da manhã… nem se tomou café?
O final foi um dos mais belos que li nos últimos anos: imprevisível e certeiro, que faz jus a trama psicológica e empolgante.
próximo 📚 => “Procure nas Cinzas” de Charlie Donlea
O meu último livro lido no ano, no total de 26, é o tenso e perturbador “O Jardim das Borboletas” de Dot Hutchison.
Dot Hutchison conseguiu construir ótimos personagens, desde Maya até a esposa doente do Jardineiro, passando por seus filhos com personalidades totalmente diferentes e também os agentes do FBI Victor e Eddison, com objetivos comuns mas histórias diferentes. Difícil mesmo é conseguir entender o Jardineiro: bem sucedido, em alguns momentos insano em outros amoroso, mas sem piedade nenhuma e fica parecendo que o maior prazer é a dor. Um homem sádico que mantém em cativeiro de meninas (as borboletas) por anos apenas para satisfazer o seu prazer, como e quando quiser. O suspense cresce a cada página e o final é um dos melhores que eu li este ano. A narrativa, contada por Maya, tem muitas cenas bem pesadas. É estranho imaginar as coisas que ela é as demais garotas foram submetidas, mesmo sabendo que no nosso mundo atual tudo é possível. Não é permitido mas é possível.
E essa situação, absurdamente perturbadora, é tratada intensamente neste livro.
Mas além de tudo, a escrita de Dot é fascinante e arrebatadora que proporciona o leitor vislumbrar e imaginar as cenas detalhadamente. Acredito que isso foi o ponto principal que me fascinou no livro, pois a leitura foi tão surpreendente que fluiu rapidamente e devorei o livro de 300 páginas em apenas quatro dias.
Mas esta é a minha percepção e você não deve ficar ansioso em ler o livro da mesma maneira, porque vários pontos contados por Maya são esclarecidos sem pressa. Isso pode deixar alguns leitores inquietos, mas a verdade é que mesmo lento o livro é gostoso de ler e prende o leitor. Se prepare pois após este livro, a equipe do FBI também estará em mais dois volumes: “Rosas de Maio” e “The Summer Children” (ainda sem tradução em português) e que faz parte da trilogia O Colecionador.
9… então para deixar bem claro: O Jardim das Borboletas é chocante e ótimo ao mesmo tempo.