1clássico: Katrina and the Waves – “Walking on Sunshine”

Difícil ter passado pelos aos 80 e não ter conhecido a famosa cena New Wave. A banda inglesa Katrina and the Waves, de Cambridge durou de 1981 a 1999 e emplacou alguns sucessos. Liderada por Katrina Leskanich e os integrantes Kimberley Rew, Alex Cooper e Vince de la Cruz, tiveram uma importante atuação na cena new wave e emplacaram alguns sucessos como: “Do You Want Crying”, “Love Shine a Light”, “Que Te Quiero”, “Thats The Way”, “Sun Street” e “Red Wine & Whiskey” entre outros. Mas o maior sucesso da banda é também o meu clássico “Walking on Sunshine”.

Uma música de amor, espera e desilusão com batida empolgante para não deixar ninguém sentado e agitar até o final. Katrina canta e se diverte: “Eu pensei que talvez você me amasse baby, agora eu estou certa / E eu não posso esperar até o dia quando você bater na minha porta / Agora cada vez que eu vou a caixa postal, eu devo me manter calmo / Porque eu não posso esperar até o dia que você escreva que está vindo à cidade” ou “Pensei que talvez você me amasse, agora eu sei que isto é verdade / Mas não vou querer esperar minha vida toda, só esperando você”. 

Para levantar o astral em um dia chuvoso em casa e se divertir.

1clássico: R.E.M. – “Everybody Hurts”

É difícil falar da banda R.E.M. (Rapid Eye Movement) liderada por Michael Stipe e seus comparsas Peter Buck, Mike Mills e Bill Berry, pois é uma das bandas que eu mais gosto, desde o tempo de “Radio Free Europe”. Conforme os anos passaram, a banda ficou cada vez melhor, emplacaram hits atrás de hits com facilidade e ganharam o mundo: “Driver 8”, “The One I Love”, “It’s the End of the World as We Know It (and I Feel Fine)”, “Pop Song 89”, “Losing My Religion”, “Shiny Happy People”, “Drive”, “Man on the Moon”, “Bang and Blame”, “Lotus”, “Daysleeper”, “Imitation Life” ou “Bad Day”, entre outras.

Mas o meu clássico é “Everybody Hurts” (“Todo Mundo se Machuca“) e por uma justificativa muito simples: além de ter uma letra “pesada” também é extremamente reconfortante. Michael Stipe canta: “Não desista de si mesmo / Pois todo mundo chora / E todo mundo se machuca, às vezes”… “Pois todo mundo se machuca / Consiga conforto em seus amigos / Todo mundo se machuca / Mas não se entregue”.

1clássico: Free – “All Right Now”

Free foi uma banda de hard rock britânica formada em 1968, em Londres, por Paul Kossof (guitarra), Paul Rodgers (vocais), Simon Kirk e Andy Fraser (baixo). O sucesso veio a partir do álbum Fire & Water (1970) e emplacou vários hits na carreira, como: “I’m a Mover”, “Come Together in the Morning”, “My Brother Jake”, “Soon I Will be Gone”, “Get Where I Belong”, “Oh I Wept”, mas o meu clássico é “All Right Now”.

Não escolhi essa música por ser o maior sucesso da banda, mas simplesmente porque é a que eu mais escuto deles: “Lá estava ela na rua / Sorrindo da cabeça aos pés / Eu disse: Ei, o que é isto? / Agora talvez, querida / Talvez ela precise de um beijo / Eu disse: Ei, qual seu nome? / Talvez tenhamos algo em comum”.

Aumente o volume e curta ao máximo o som do Free, uma das grandes bandas de hard rock mundial.

1clássico: Iggy Pop – “Real Wild Child (Wild One)”

Quando falávamos em rock, tínhamos músicas como essa e a irreverência no palco de um grande ícone: Iggy Pop.

Talvez incompreendido por alguns mas idolatrado por muitos, ele fez história desde os tempos da banda The Stooges, fundada em 1968 no estado do Michigan (EUA), que ficou ativa até 1975. Também fez uma grande e poderosa parceria com David Bowie. Em todo a carreira foram muitas grandes músicas, entre elas: “I Wanna be Your Dog”, “Kill City”, “Lust for Life”, “The Passenger”, “China Girl”, “I Need More”, “Bang Bang”, “Repo Man” e “Candy”, mas o meu clássico é “Real Wild Child (Wild One)”.

“Eu sou realmente um selvagem / E eu gosto de uma diversão selvagem / Num mundo que ficou louco / Tudo parece tão confuso”.

Iggy Pop é um ser estranho, não genial, talvez excêntrico mas muito talentoso.

1clássico: The Smiths – “There Is a Light That Never Goes Out”

Que banda legal. Acho que muitos não gostam mas, The Smiths, além de ser uma das minhas bandas preferidas é uma das melhores do rock de todos os tempos. Fez muita história no rock, com grande impacto em apenas cinco anos (1982-1987) e somente quatro álbuns: The Smiths (1984), Meat is Murder (1985), Strangeways, Here We Come (1987) e o melhor (na minha opinião) The Queen Is Dead (1986). A dupla Morrissey (vocal) e Johnny Marr (guitarra) emplacou sucessos enquanto esteve ativa, com os também integrantes Andy Rourke (baixo) e Mike Joyce (baterista), mas as brigas e discussões entre os integrantes culminaram com o encerramento das atividades. O certo é que o legado é primoroso, grandes músicas e entre os maiores hits estão: “The Boy With The Thorn In His Side”, “Heaven Knows I´m Miserable Now”, “How Soon In Now”, “Ask”, “Bigmouth Strikes Again”, “Last Night I Dreamt That Somebody Loved Me”, “This Charming Man”, “Girlfriend In A Coma” e “What She Said”. Mas o meu clássico é “Theres a Light That Never Goes Out”.

“E se um ônibus de dois andares / Colidir contra nós / Morrer ao seu lado / É um jeito tão divino de morrer / E se um caminhão de dez toneladas / Matar nós dois / Morrer ao seu lado / Bem, o prazer, o privilégio é meu”.

O melhor clipe foi do filme 500 Dias Com Ela, confere aí.

1clássico: The Cure – “In Between Days”

A banda britânica The Cure tem uma carreira de altos e baixos, apesar de ser uma grande banda do rock mundial é ainda definida como alternativa e gótica. Liderada por Robert Smith (vocal), passando por várias formações mas a última conta ainda com Roger O’Donnell (tecladista), Jason Cooper (baterista) e Reeves Gabrels (guitarrista). A banda emplacou vários hits como: “Boys Don’t Cry”, “A Forest”, “Let’s Go to Bed”, “The Walk”, “The Lovecats”, “Close to Me”, “Lullaby”, “Lovesong”, “Friday I’m in Love”, “Pictures of You”, entre outros.

O meu clássico da banda é “In Between Days” (Dias Intermináveis), desilusão amorosa e dançante, marca um dos melhores momentos da banda: “Ontem fiquei tão velho / Eu senti que poderia morrer / Ontem fiquei tão velho / Me deu vontade de chorar” e depois “Ontem eu fiquei com tanto medo / Eu estremeci como uma criança / Ontem longe de você / Isso me congelou por dentro”. Mas o refrão chuta o balde e manda tudo para o espaço: “Prossiga, prossiga / Apenas vá embora / Prossiga, prossiga / Sua escolha está feita / Prossiga, prossiga / E desapareça / Prossiga, prossiga / Para longe daqui”.

The Cure é para aqueles dias escuros, mas com uma pitada de luz de sol radiando.

clássico gótico

1clássico: Pearl Jam – Last Kiss

A banda Pearl Jam no decorrer de sua carreira emplacou diversos sucessos que serão lembrados por muito tempo: “Alive”, “Even Flow”, “Black”, “Jeremy”, “I am Mine”, “Sirens”, “Just Breathe”, entre outros. Mas a banda evoca um pequeno clássico do rock mundial “Last Kiss”, num clipe sensacional e emocionante. O que pouca gente sabe é que a música é de 1962, escrita por Wayne Cochran e originalmente tocada por Wayne Cochran & the C.C. Riders. Compare abaixo as duas versões e decida qual a melhor.

versão original de 1962

1clássico: Metallica – Metallica (Black Album)

METALLICA – BLACK ALBUM

Parece incrível que o álbum, não apenas mudou banda de patamar, ganhou mais adeptos do rock mais radiofônico e influenciou uma nova legião de fãs. Black Album é espetacular.

Dia 12/08 fez aniversário de 30 anos deste belíssimo álbum lançado por James Hetfield (vocal), Lars Ulrich (bateria), Jason Newsted (baixo) e Kirk Hammett (guitarra), a banda METALLICA. E todos sabem que o Metallica uma das melhores bandas de rock do mundo. Rock pesado, letras politizadas e ótimos solos de guitarra e não por acaso a guinada para o lado menos pesado (não gosto de dizer mais pop) está no Black Album. A capa do álbum já é um ponto alto: toda preta com uma imagem pálida de uma cobra em um dos cantos, com o nome da banda no canto oposto. E eis que chegamos as músicas, o álbum não apenas traz músicas mais acessíveis às rádios e ao público, mas também por ter sido gerado em meio a muitos conflitos entre os integrantes da banda e também os produtores. Single atrás de single, o Metallica emplacou várias músicas nas paradas do mundo todo.

O que mais encanta no álbum: as 5 primeiras canções são petardos, vindo de todas as direções. Balada, peso e boas letras. “Enter Sandman” um dos grandes hits do álbum já mostra o que a banda vai entregar. “Sad But True” outra música que logo caiu no gosto dos fãs e alçada a hit imediato (Eu sou o seu sonho / Torno-o real / Sou os seus olhos quando você precisa roubar / Sou a sua dor quando você não pode sentir/ Triste, mas verdadeiro), depois a rápida “Holier Than Thou” James Hetfield canta “Antes de me julgar preste atenção em você / Não consegue achar nada melhor para fazer?”, simples assim. A baladaça “The Unforgiven” uma das melhores músicas do mundo já gravadas. E “Wherever I May Roam” é mais um petardo bem colocado. E pra mim a melhor música do álbum é “Nothing Else Matters” (Eu nunca me abri deste jeito / A vida é nossa, nós a vivemos do nosso jeito / Todas estas palavras não são da boca para fora / E nada mais importa).

PERFEITO. 10

1clássico: Van Halen – Can’t Stop Lovin’ You

Para muitos “Ain’t Talkin’ Bout Love” é a melhor música da banda, do ótimo guitarrista Eddie Van Halen (falecido este ano), outros cravam “Jump”, ou pode ser “Runnin With The Devil”, ou “And the Cradle Will Rock”, ou ainda a explosiva “Panama”, ou a bela “When It’s Love” ou “Right Now”, mas o meu clássico é “Can’t Stop Lovin’ You”, parece óbvio, mas é a música que mais gosto da banda.
E tem um verso simples que parece escrito para os dias de hoje:

“E quando isso acabar / Eu sei como vai ser / E o amor verdadeiro nunca morrerá / Não, não desaparecerá”.

Ainda continuará sendo uma melhores bandas de hard rock que surgiu no mundo, numa ensolarada Califórnia e com vários hits na carreira.
Goste ou não, os clássicos estão ai para eternizar o nome da banda e isso ninguém pode mudar ou discutir.

1clássico: David Bowie – “Heroes”

David Bowie, também conhecido como “Camaleão do Rock” pela capacidade de sempre renovar sua imagem, faleceu em 2016 deixando uma porrada de grandes músicas como: “Fame”, “Changes”, “Space Oddity”, “Ashes to Ashes”, “Starman”, “Life on Mars?”, “Rebel, Rebel” e “Lets Dance”. Mas o meu clássico é “Heroes”, apesar de não ter feito sucesso quando foi lançada, depois estourou e sempre figura nas listas de melhores canções de todos os tempos. Também é uma das músicas de Bowie que teve mais regravações de outros artistas. Para alguns talvez não seja a melhor música do David Bowie, mas com certeza é um clássico mundial.

Escrita por Bowie e Brian Eno, foi gravado no álbum Heroes de 1977, é inspirada em um beijo entre Tony Visconti (produtor da música) e sua namorada nas proximidades do Muro de Berlim. Eu acho que a melhor versão para este clássico foi gravada pela banda Motorhead, mas a versão da banda Wallflowers também é bem legal.

(… Just for one day / We can be heroes / We’re nothing, and nothing will help us / Maybe we’re lying / Then you better not stay / But we could be safer, just for one day).

(… Apenas por um dia / Nós podemos ser heróis / Não somos nada, e nada nos ajudará / Talvez estejamos mentindo / Então, é melhor você não dizer / Mas nós podemos estar seguros, apenas por um dia).