O Estranho Mundo de Jack apresenta a clássica e fantástica história criada pelo cineasta Tim Burton que narra as desventuras de Jack Esqueleto, o mestre do Halloween que um dia, entediado em sua Terra das Bruxas e cansado da rotina de sustos e assombrações, depara-se com três grandes portas talhadas em árvores numa floresta. Ao abrir uma delas, cai na Cidade do Natal, onde Papai Noel vive e constrói seus presentes. Deslumbrado, Jack coleta alguns objetos natalinos para provar aos habitantes de seu estranho mundo que ali estivera. De volta a sua mórbida cidade, o esquelético protagonista tem uma ideia um tanto mirabolante: sequestrar o bom velhinho e tomar o seu lugar na entrega dos presentes de Natal. O resultado da empreitada é que, em vez de deixar as crianças alegres, deixa-as, mais uma vez, apavoradas. Até que uma surpresa natalina muda o rumo da história.
Sempre gostei de gibis, mas este livro ilustrado foi o primeiro que li neste formato e, claro, depois muitos outros. Aqui a minha fascinação por Tim Burton cresceu mais ainda, com elementos fantasiosos e sombrios mostra porque o diretor e escritor é um dos melhores do mundo. Bons desenhos e estória legal, fácil de ler e entender. Apesar de eu achar que ele é meio pirado. Ideias loucas de uma mente brilhante? Não sei, mas vale a pena a leitura. 👏
Eu não tenho vontade de ficar em uma sala de aula novamente, mas sinto saudades de alguns professores, principalmente a de português, Carmem Marasca, que abriu meus olhos para a leitura e meus gosto pelos livros. E como dizia Cora Coralina: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.
Se prepare, a terceira temporada de Undercover (Operação Ectasy) está de volta e é bom se preparar: assista o filme e depois as duas temporadas, você vai ver como é legal e o que esperar da nova temporada no trailer abaixo. SENSACIONAL.
Sinopse: um americano que vive na Suécia e está individuado com impostos não pagos, tenta resolver o caso ainda aberto do assassinato de Olof Palme para obter a recompensa em dinheiro e saldar sua dívida fiscal.
A série é baseada em fatos reais e além de seu bom elenco, traz uma trama alegre e divertida que faz o tempo passar depressa nos seus seis episódios. O protagonista George é o único que acredita que pode desvendar o assassinato e ao longo dos episódios vai convencendo outros a se juntar a sua empreitada, é o caso de Alex, Eva e Björn. Paralelamente a isso, sua esposa é importunada a pagar a dívida e algumas perseguições acontecem. Não é uma das melhores séries que eu assisti este ano, mas com certeza tem elementos que a tornam uma série leve e carismática, que merece uma segunda temporada. 8
A série vai te surpreender e deixar um gostinho de quero mais e logo. Mas é bom saber: são duas temporadas com doze episódios no total e cada um com mais ou menos 70 minutos cada. Então, é maratona mesmo. Criada pela CTV, está disponível na Netflix.
SinopseTemporada 1: O Sabor das Margaridas acompanha Rosa Vargas (María Mera), uma policial novata da Guarda Civil Espanhola que chega à pequena cidade de Murias, no interior da Galiza, para assumir seu primeiro caso. Ela deve investigar o misterioso desaparecimento de uma jovem chamada Marta Labrada. O policial Mauro (Toni Salgado) lhe explica que nada acontece na aldeia e que a garota só saiu sem deixar endereço. Embora tudo aponte para isso, Rosa vai além e descobre um segredo sombrio que cerca a cidadezinha de Murias, além de uma série de crimes que permaneceram enterrados por anos. Determinada a solucionar o caso, Rosa acaba encontrando pistas que sugerem a presença de um perigoso serial killer na área.
Comentário: obstinada, Rosa desconfia de tudo que lhe falam e de todos que a cercam. Entre uma descoberta e outra, Rosa encontra uma prostituta que lhe dá pistas importantes, mas em vários momentos chega tarde ou as pistas se perdem e pode ter alguém da polícia envolvido? No final do quinto episódio tem duas baita surpresas que mostram os envolvidos, mas é no último episódio que a trama toda e o assassino é descoberto e expõe a maior surpresa da série. Suspense, prostituição, traição, ambição e a busca pela verdade. Uma das melhores e a mais surpreendente série que assisti este ano (até este momento).9
SinopseTemporada 2: com um toque mais urbano, mas seguindo o seu já consagrado estilo “Galego Noir”, a 2ª temporada segue a história de Eva Mayo, interpretada por María Mera, que revelou quem realmente era no final da primeira temporada. A jovem, juntamente com Raúl Salgado, vai ficar cara a cara com uma rede de tráfico de mulheres que atua em toda a Europa. Dentro desse cenário, ambos irão investigar a origem deste conflito e quem está por trás da máfia, com foco na prostituição e violência sexual.
Comentário: A segunda temporada, com seis episódios, começa onde terminou: a expulsão de Eva Mayo(Rosa) da Guarda Civil. Também com o pedido de Mauro para ajudá-lo a proteger sua filha. Mas agora Eva também tem crises de amnésia e não lembra de alguns momentos da sua vida, isso de cara já entra num dilema: Eva é vítima ou assassina? A trama abrange prostituição infantil e é intrigante até o final. E que tem um belo final, um dos melhores que vi este ano.
10… vale a pena maratonar essa série espanhola, mas importante avisar: tem muitas cenas chocantes.
Não é apenas um dia, mas todos os dias são delas, um sorriso inocente e um olhar para o futuro. A esperança de um Brasil melhor e seremos todos eternamente crianças.
Ela quer a sua vida. Quando Fig Coxbury compra uma casa na West Barrett Street, sua maior motivação não é o amor pelo bairro, ou ter se apaixonado pelo imóvel. É para ficar mais próxima de tudo o que ela deseja: o marido, a criança e a vida que pertence a outra pessoa. Com os olhos fixos na família Avery, Fig se insere gradualmente na rotina de Jolene, Darius e sua filha, Mercy.
É um bom livro e bem escrito, com uma trama perturbadora que incomoda. Ter um mulher como stalker não é novidade, nem em livros ou filmes, mas a protagonista Fig parece ser diferente: além de copiar a privacidade familiar, ela cobiça e manipula todos ao seu redor. Nada deve ficar no seu caminho, porque realmente ela é muito criativa, quando incorpora o personagem perseguidor. É o primeiro livro que li da escritora sul africana, nascida em Joanesburgo e que vive atualmente em Seattle, Washington e é uma bela surpresa. 8
11 de outubro de 1996, a morte de Renato Russo choca e põe fim a maior banda de rock do Brasil de todos os tempos, a Legião Urbana. Mesmo não tendo alcançado muito sucesso fora do país, o importante foi o legado que Renato Russo e a banda deixaram. E quando lançou trabalhos solo Renato Russo não decepcionou, com grandes performances. Controverso, polêmico, mas acima de tudo um grande compositor. Lançou 8 discos de estúdio com a banda Legião Urbana e 3 em carreira solo, e todos com grande sucesso. Mesmo após 25 anos de sua morte, o legado continua vivo em belas canções que fizeram e fazem a história do rock brasileiro.
O primeiro álbum da banda, Legião Urbana, explode com os hinos “Será” e “Geração Coca Cola” mas é no petardo “Baader-Meinhof Blues” em que Renato canta: “Já estou cheio de me sentir vazio / Meu corpo é quente e estou sentindo frio / Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber / Afinal, amar ao próximo é tão démodé”. E cravou o nome no rock num ótimo álbum, com muitas letras agressivas e ao mesmo tempo belas.
O estrondoso sucesso do álbum DOIS, mostra que Renato e a banda continuam no pique e entregam o melhor álbum do ano, seguido de hits atrás de hits: “Tempo Perdido”, “Eduardo e Mônica”, “Índios” e “Quase sem Querer” foram exaustivamente tocadas nas rádios. Mas é em “Fábrica” o verso que mostra a banda ainda envolta nas questões sociais do país: “Nosso dia vai chegar / Teremos nossa vez / Não é pedir demais / Quero justiça / Quero trabalhar em paz / Não é muito o que lhe peço / Eu quero o trabalho honesto /Em vez de escravidão”.
Quando chega o terceiro álbum, Que País é Este?, já está estourado nas rádios. E até a improvável música de quase 10’ emplacou, “Faroeste Caboclo” virou hino e filme. “Depois do Começo”, “Eu Sei”, “Angra dos Reis” e “Mais do Mesmo” também emplacaram, mas “Que País é Este?” é ainda atual onde Renato detona: “Nas favelas, no Senado / Sujeira pra todo lado / Ninguém respeita a Constituição / Mas todos acreditam no futuro da nação”.
As Quatro Estações vende quase 2 milhões de cópias e mostra a força da banda, todas as faixas foram tocadas e o maior sucesso foi “Pais e Filhos” uma grande balada e sua bissexualidade é exposta em “Meninos e “Meninas”. Mas foram em músicas como “1965 (Duas Tribos)”, “Sete Cidades”, “Monte Castelo” e “Há Tempos” que as letras ficam mais pesadas.
Com o album V, definitivamente as letras se tornam mais sombrias é o que pode-se notar em “A Ordem dos Templários” uma música instrumental e “A Montanha Mágica”. Mas as melhores são “Sereníssima”, “O Teatro dos Vampiros”, “O Mundo Anda Tão Complicado” e “Vento no Litoral” que emplacam nas rádios de todo o país. Em “Metal Contra as Nuvens” Renato canta: “Não sou escravo de ninguém / Ninguém, senhor do meu domínio / Sei o que devo defender”.
O Descobrimento do Brasil lançado em 1993 vende quase 1 milhão de cópias e traz uma porção de boas músicas: “Vinte e Nove”, “O Descobrimento do Brasil”, “Os Barcos”, “Os Anjos”, “Só Por Hoje”, “Vamos Fazer um Filme” e “Um Dia Perfeito”. Mas é em “Giz” que Renato demonstra a suavidade numa bela balada e “Perfeição” que mostra toda a indignação com o sistema: “Vamos celebrar a estupidez humana / A estupidez de todas as nações / O meu país e sua corja de assassinos / Covardes, estupradores e ladrões”. Em “Love in the Afternoon” o poeta já previa: “É tão estranho, os bons morrem jovens / Assim parece ser quando me lembro de você / Que acabou indo embora, cedo demais”.
O álbum A Tempestade é lançado já com Renato Russo debilitado e traz músicas pesadas, mas vende mais de 1,1 milhão de cópias. Traz uma parceria com Marisa Monte em “Soul Parsifal”. E outras como: “Natália”, “L’avventura”, “Leila” e “Música de Trabalho”. Mas são em músicas como “A Via Láctea” que Renato já expressa a sua dor: “Hoje a tristeza não é passageira / Hoje fiquei com febre a tarde inteira / E quando chegar a noite / Cada estrela parecerá uma lágrima”. Ou em “Dezesseis” que conta a trágica história de João Alberto e o coração despedaçado.
O último álbum da banda foi lançado em 1997, Uma Outra Estação, com sobras de vários álbuns. Músicas antigas como “Dado Viciado” e “Marcianos Invadem a Terra” foram lançadas, mas é nas depressivas “As Flores do Mal”, “Antes das Seis”, “Le Maison Dieu” e “Clarisse” que as letras ficam pesadas, ainda que algumas mantenham a crítica social.
Enquanto que os álbuns solos elevavam a sua performance interpretativa, cantou em inglês e italiano, de Leonard Cohen a Madonna, passando por Tanita Tikaram, Bob Dylan , Nick Drake e Laura Pausini.
Enfim, 25 anos anos de uma grande falta que ainda poderia continuar sendo a voz de uma geração, o sopro de uma revolução e a saudade de uma legião.
O W.E.T. , para quem não conhece, é uma banda de hard rock melódico então não se surpreenda porque eles entregam um ótimo álbum com muitas guitarras e baladas perfeitas. Já de cara é possível conferir isso na trinca: “Big Boys Don´t Cry”, “The Moments of Truth” e “The Call of the Wild”. Depois é só saborear: a balada “Got To Be About Love” é uma das melhores do álbum, assim como “How Far to Babylon” (talvez o mais próximo do pop que eles vão chegar), “What Are You Waiting For” é outra baladaça e “How Do I Know” tem refrão pegajoso. Mas o petardo mesmo é “One Final Kiss” (Eu tive o suficiente disso / Mesmo que eu sinta falta / Como sua alma ficou mais fria / Eu tive o suficiente disso Nós dois sabíamos que era errado / Você tomou toda a dominação / Eu aproveitei tudo para me divertir Virou sufocamento / Um beijo final / Agora o sonho acabou).
9… perfeito, muito rock, guitarras e baladas faz deste um dos melhores álbuns do ano.
Pra ter uma ideia como o Grêmio está sem rumo: hoje contra o Santos, montou o esquema com 3 zagueiros. Será que em algum momento treinou?
O primeiro tempo começou quente e com público na Vila Belmiro, numa ótima defesa de Brenno para escanteio. Numa confusão na área quase o Santos abriu o placar mas bola bateu no poste e saiu para fora. Alison perdeu um gol cara a cara e chutou em cima do goleiro. Grande jogada do Douglas Costa e Vanderson e a batida foi pra fora. Outra grande defesa de Brenno em cobrança de falta de Sanchez. E mais uma defesa num chute de Marinho. E no escanteio, Marinho bate direto e Brenno defende. O Grêmio exagerou nas faltas e recebeu três cartões amarelos. Incrível, o ataque do Santos ia pra cima e a marcação do Grêmio ficava confusa, um show de horrores.
O segundo tempo também começou com o Santos dominando as ações. Mas aos poucos o Grêmio foi igualando e a primeira oportunidade foi do Santos, mas travado pela zaga gremista. Aos vinte minutos Felipão tirou Diego Souza e Rodrigues e colocou Churin e Ferreira. Aos 30’ o Grêmio chegou com perigo numa jogada do Ferreira, mas João Paulo defendeu. Mais uma bola batida pelo Ferreira. Numa escanteio a bola bate no jogador do Santos e entra no gol. O Grêmio perde um jogo em que foi horrível e sem ação, sem forças para reação.
Brenno o melhor em campo, enquanto que Jean Pierry uma nulidade.
O Grêmio fincou o pé no Z4 e parece não querer sair. Lamentável.