1clássico: Talking Heads – Psycho Killer

TALKING HEADS ARCHIVE PHOTOTalking Heads foi fundada em 1974 em Nova York, EUA. Formada por David Byrne, Chris Frantz, Tina Weymouyh e Jerry Harrison, a banda fundiu rock, new wave e world music à ritmos africanos. Mas ganhou notoriedade em 1975 quando abriu um show do Ramones, no lendário CBGB’s Club. Além de vocalista e principal nome da banda, David Byrne foi produtor de diversos álbuns (inclusive de músicos brasileiros) e dirigiu o filme “True Stories“. A banda lançou oito álbuns e alguns hits: “This Must Be 

The Place (Naive Melody)”, “(Nothing But) Flowers”, “Wild Wild Life”, “Once in a Lifetime”, entre outras. Mas o máximo clássico da banda é “Psycho Killer”, com uma linha de baixa pulsante e o refrão pegajoso: “Psycho killer / Qu’est-ce que c’est / Fa, fa, fa, fa, fa, fa, fa, fa, fa, far better / Run, run, run, run, run, run, run away”.Talking_Heads_77
A música é sobre um serial killer e seus pensamentos: “Você começa uma conversa que nem pode terminar / Você está falando bastante mas você não está dizendo nada / Quando não tenho nada para dizer meus lábios ficam selados / Dizer uma coisa uma vez, por que dizê-la novamente?”

O clássico ainda hoje é relembrado por muitas bandas: ganhou versão com peso de bandas como Velvet Revolver e One Bad Son, som eletrônico com Black Migthy Wax ou balada com Bruce Lash, mas eu acho que as duas melhores versões: é pop rock do PHISH e a balada arrastada de ZED, duas ótimas regravações.    

1clássico: Led Zeppelin – Since I’ve Been Loving You

Eu acho que o LED ZEPPELIN, junto com o Pink Floyd, é a melhor banda de rock de todos os tempos. Não tem como dizer que uma é melhor do que a outra, assim como não tem como escolher apenas 1clássico do Led. Pensando assim, esta é a primeira resenha desta excepcional banda. E uma das grandes é “Since I’ve Been Loving You”, do álbum Led Zeppelin III, lançado em 1970. A gravação desta balada blues ao vivo, tem solos intensos da guitarra de Jimmy Page e Robert Plant descarrega a dor de um “corno metaleiro (?)”.
“Trabalhando das sete às onze, todas as noites / Isso faz da vida um saco, acho que isto não está certo / Eu realmente, tenho bancado o perfeito idiota eu fiz o que pude… / … / Você se lembra mulher, quando eu bati em sua porta? / Eu disse que você se atreveu a me falar que não me queria mais, é / Eu abro minha porta da frente e escuto minha porta dos fundos bater / Você deve ter um desses amantes mais jovens.”

1cd: Paralamas do Sucesso – Sinais do Sim

É claro que o rock evolui, mas que bandas brasileiras de rock fazem grande sucesso? Não Paralamas-Do-Sucesso. - Sinais do SImtem. Podemos citar boas bandas como: Maglore, Los Porongas, Vivendo do Ócio, O Teatro Mágico, O Terno, Boogarins, The Muddy Brothers, Vanguart, Far From Alaska, Scalene, Autoramas, Supercombo, Ego Kill Talent, e algumas outras, mas nenhuma, nenhuma mesmo, vai fazer o estardalhaço que grandes bandas do rock nacional fizeram nos anos 80, do Rio Grande do Sul à Bahia.

Mas o melhor é que as bandas dos anos 80 estão ressurgindo e sempre com ótimos álbuns, que é o caso deste “Sinais do Sim” da banda Paralamas do Sucesso. Simples, direto e cheio de hits. A Paralamas-Do-Sucessomúsica de abertura “Sinais do Sim”, já demonstra que o bom e velho Paralamas do Sucesso não perdeu a mão para compor: “Eu sei que teu coração é meu / Que algo em mim te convenceu / De que o melhor está por vir”.
As baladas ainda continuam em alta e “Teu Olhar” explora bem isso, “Sempre Assim” tem levada reggae típica dos Paralamas, enquanto que “Contraste” já inicia com o barulho de guitarras, que chega a lembrar Santana. “Medo do Medo” era um rap português. Sim, era, pois virou um baita ska.

As duas melhores músicas do disco, pelo menos pra mim, são: “Corredor” rock básico e “Não Posso Mais”, com muito swinge e refrão pegajoso, hit radiofônico certeiro: “Eu não posso mais / Não posso mais / Não posso mais / Não posso mais viver / Sem você”.
Sim, sou nostálgico. E por isso, este é um dos melhores lançamentos do rock nacional do ano (pelo menos, por enquanto).

euOVO: JÉF

euovoJÉF é um cantor/compositor gaúcho do interior do RS, tem dois CDs lançados e um monte de música boa. Em dezembro de 2014 ganhou o reality show Breakout Brasil e um contrato com a Sony Music. “Leve” tem letra fácil e pegajosa, ou seja, hit certo.

 

1clássico: The Animals – The House Of The Rising Sun

The Animals

Uma música sobre uma casa de prostituição não seria uma canção para entrar na lista de clássicos do rock, mas a estória cantada e a levada mais pop colocou The Animals no topo das paradas: The House of the Rising Sun (A Casa do Sol Nascente) é simples e direta. Um balada petardo, lançado em 1964, pela banda  britânica de Newcastle conta como era fácil um filho ir à ruína em uma casa de prostituição em New Orleans
Há uma casa em New Orleans / Chamam a de ‘Sol Nascente’ / E tem sido a ruína de muitos outros garotos pobres / E Deus, eu sei, eu sou um deles … Oh mãe, diga a seus filhos / para não fazerem o que eu fiz / Passar suas vidas em pecado e miséria / Na casa do sol nascente…”

https://youtu.be/9xtTP3dk4EY

1clássico: The Doors – Light My Fire

The Doors foi uma das bandas mais irreverentes do rock mundial.

The Doors

Tudo foi muito rápido: criada em 1965 (Los Angeles, Califórnia), terminou em 1970 e o vocalista Jim Morrison morreu em 1971. A mistura de guitarras, country e folk com as inumeras histórias envolvendo Jim Morrison e as drogas elevaram a fama da banda. Entre hits como “Break on Through”, “Light my Fire”, “People are Strange”, “Riders on the Storm”, “The End”, “Hello, I Love You” e os vários escândalos protagonizados por Jim Morrison contribuiram para a banda se tornar uma das melhores do mundo de todos os tempos. “Light my Fire” com letra explosiva, e longos solos, se tornou um pequeno hino: Garota, nós não poderíamos ficar mais chapados / Venha, baby, acenda meu fogo/ … / O momento de hesitar acabou / Não há tempo para chafurdar na lama / Tente agora e nós só podemos perder / E nosso amor se tornar uma pira funerária / Venha, baby, acenda meu fogo”. 

https://youtu.be/deB_u-to-IE

1cd: Rag’n’ Bone Man – Human

Rory Graham, cantor e compositor inglês, nascido em Uckfield, East Sussex, é o cara por trás do Rag’n’ Bone Man. Depois de dois bons lançamentos: Wolves (2014) e Disfigured (2015), lançou o primeiro album HUMAN, em fevereiro deste ano.

Rag'n'Bone_Man_-_HumanO álbum é perfeito: mistura toques e arranjos de soul, gospel (?), blues, hip-hop (?) e entrega um dos grandes lançamentos deste início do ano. As três primeiras faixas mostram o talento e a diversidade que transita em todo o álbum: “Human” é uma balada densa e pesada que parece tirar um peso das suas costas, “Innocent Man” tem batida irresistivel e “Skin”, além de um belo coral, tem refrão pegajoso e se tornou uma das minhas preferidas.
Um perfeito cartão de visitas, mas o álbum tem mais e as surpresas aparecem: “As You Are” e “Odetta” mantem o nível de qualidade, das letras e ritmos. Juntamente com “Skin”, “Be the Man”, “Bitter End” são as minhas faixas preferidas e que ouço várias vezes sem cansar. “Die Easy”, que foi lançada em 2014, fecha o album cantada completamente à capella e fica lindissima.

Quer ouvir algo novo e de qualidade? Rag’n’Bone Man oferece isso e muito mais.

1clássico: Joy Division – Love Will Tear Us Apart

joy_divisionA sonoridade melancólica, acompanhada de temas depressivos e do cotidiano elevou o  Joy Division a outro patamar do rock, que foi sacramentado com o suicídio de seu vocalista Ian Curtis. A banda inglesa, foi formada em 1976 em Manchester, ainda contava com Peter Hook e Bernard Sumner  e Stephein Morris.

Após a morte de Ian, a banda terminou e os três integrantes remanescentes formaram o New Order. Músicas como: “She’s Lost Control”, “Atmosphere”, “Transmission” e “Shadowplay” foram alguns dos sucessos marcantes da banda, mas “Love Will Tear Us Apart” foi o grande hit da banda. Eternizado após a morte de Ian Curtis, a música é um clássico que fala claramente dos problemas de relacionamento entre o vocalista e sua esposa, que foi o principal motivo do suicídio.
“Quando a rotina corrói duramente / E as ambições são pequenas / O ressentimento voa alto / Mas as emoções não crescerão / E vamos mudando nossos caminhos / Pegando estradas diferentes / Então, o amor, o amor vai nos dilacerar, outra vez”.

1clássico: Johnny Cash – “Father and Son”

“Father and Son” é uma música escrita e interpretada pelo cantor/compositor inglês Cat Stevens, no álbum Tea for the Tillerman que foi lançado em 1970. Mas uma das melhores interpretações foi na voz de Johnny Cash, em 1974. A música desenha uma conversa entre um pai que não compreende o desejo de um filho de se separar e viver uma nova vida, e o filho que não sabe se explicar, mas tem certeza que é hora de ele buscar seu próprio destino. Mais um grande clássico do rock!!!

baitaSOM: Rockin 1000 toca Nirvana

O projeto  “Rockin’ 1000” reune 1000 músicos para tocar/cantar grandes músicas do rock gringo. Neste vídeo a escolhida foi “Smell Like Teen Spirit” do Nirvana: Sintonia PERFEITA!!!