Crítica: 🎞️ Guardiões da Galáxia Vol.3 é uma explosão de boas sensações 

Corra ao cinema, ou a Disney, para ver a última obra de James Gunn pela Marvel, você não vai se arrepender.

James Gunn encerra sua participação na MCU com um filme de super heróis perfeito: tem muita ação e emoção, ótimo desfecho para todos os integrantes e muita música boa, o que dá até o momento o prêmio  de filme do ano da Marvel, mas claro que muita água vai topar embaixo desta ponte. Emoção: captar e explicar a história de Rocket foi um tiro certeiro e cheio de emoção e chega a causar comoção, não tem cabimento pensar que nós dias de hoje poderíamos ver algo assim, mas o set humano é imprevisível. Focar na família Guardiões também foi uma bela sacada, muitas vezes você encontra amparo onde não imagina, mas não na família e por várias razões, algumas até inexplicáveis. Ninguém conhece ninguém a fundo? Pode até ser, mas as situações que se apresentam ao nosso redor e no dia a dia é que vão dizer quem realmente é sua família, pode ser a de sangue ou quem você escolheu, as surpresas podem ser tanto boas quanto más. Ação e violência: o filme tem muita ação, mas também é o mais violento da trilogia e isso é empolgante demais. Não imagina isso, mas foi tudo perfeito: a violência de Rocket no Alto Evolucionário quando ele foge do cativeiro não é gratuita, fez por merecer cada soco e arranhão. Foi um dos meus pontos altos do filme. As cenas de ação e os efeitos visuais encantam e não fica devendo nada a nenhum outro filme da Marvel. Talvez, no futuro, sentiremos falta de James Gunn por conta disso?

Descartável é a participação de Adam Warlock, por mais eu goste do Warlock, acho que não caiu bem a sua participação, talvez num futuro entenderemos o que a Marvel projeta para o herói. 8

Crítica: 🎞️ The Flash, mais uma decepção da DC

O que você precisa saber: o filme se baseia na história em quadrinhos conhecido como Ponto de Ignição (Flashpoint, publicado em 2011) em que o Flash, volta ao passado para tentar impedir que sua mãe seja assassinada e seu pai seja injustamente condenado pela morte dela, quebrando assim o multiverso.

Dito isso não vá com grandes expectativas, porque ainda não estamos falando da nova fase da DC liderada por James Gun sendo assim, e apesar das muitas tentativas de engrenar, a DC e a Warner ainda continuam morrendo na praia e The FLASH não empolga.

Batman (Ben Afleck) e Mulher Maravilha (a belíssima Gal Gadot), tem boas cenas iniciais, assim como o Batman de Michael Keaton, mas quando entra a viagem no tempo o filme perde força e a empolgação diminui. Um Flash, um Ezra Miller ainda passa, mas dois foi um pouco demais, apesar de que achei que Ezra segurou bem as pontas fazendo duas personalidades completamente diferentes. A cena em que Flash e Batman libertam KARA, a Supergirl (Sasha Calle), é um dos poucos acertos, mas em alguns momentos os artistas parecem animação.

Ao som de The Racounters, “Salute Your Solution”, traz a batalha contra o General Zod (Michael Shannon) e este é o ponto alto do filme que decreta as mortes de Supergirl e Batman, mas os dois Flash voltam no tempo e refazem os acontecimentos, mesmo assim não conseguem salvá-los. E isso fica num loop constante, tentando várias vezes e retornando os acontecimentos para salvá-los. E aqui cai por água abaixo todas as minhas melhores expectativas. Cada tentativa recebi outros acontecimento que vão além do entendimento de Barry.

A cena pós crédito traz Aquaman (Jason Momoa) embriagado tentando conversar com Barry Allen, sob chuva cai numa poça de água e fica dormindo enquanto Barry vai comprar mais cerveja. 😂 Desnecessária.

E é somente isso? Ah, George Clooney (Batman & Robin, 1997), também aparece mas como George Clooney mesmo.

Ezra Miller até tenta fazer The Flash mais alegre e despojado mas, acredito eu, até os maiores fãs da DC e do velocista vão se decepcionar. 6

Crítica: Velozes e Furiosos X é espetacular como todo filme de ação deveria ser

Tenha uma certeza quando for assistir a este filme: tudo que te explicaram na escola sobre a gravidade não existe, o impossível não existe 😂 e se divirta. O grande elenco, além de Vin Diesel, traz Michelle Rodriguez, Jason Statham, Tyrese Gibson, Brie Larson, Charlize Theron, Ludacris, John Cena, Sung Kang e Jordana Brewster além de algumas novidades. Agora alguns comentários com spoiler:

A história que permeia o filme, além das questões familiares, é de um inimigo buscando vingança e isso expande ainda mais as viagens internacionais. No meio de tanta ação, o quebra pau de Letty (Michele Rodriguez) e Cyber (Charlize Theron) ficou vago, acho que foi apenas para mostrar duas gostosas brigando, numa clara “exploração” da beleza feminina. Jason Statham retorna para salvar sua mãe (Helen Mirren). Além disso, o diretor Louis Leterrier leva ação ao extremo e muitas vezes impossíveis mas que traz muito diversão ao telespectador, inclusive as várias perseguições pelo mundo, principalmente em Roma. Manobras surreais permitem que eles escapem de situações impossíveis, em uma destas está na sequencia de perseguição de Don a Dante pelo sequestro de seu filho, pois em determinado momento o menino de 12 anos abre a porta do carro e numa manobra planejada por Don, o menino voa de um carro para o outro e cai no banco do passageiro, sendo assim salvo pelo pai. Simples assimJason Momoa, Dante, é o grande, imbatível e o melhor vilão de todos os filmes, numa atuação sensacional: um sociopata cheio de manias e trejeitos graciosos que ganha todas as cenas em que atua.
As aparições de Gal Gadot levou o cinema abaixo, com muita empolgação e na cena pós crédito com The Rock e que explica porque Dante procura vingança. Mas que pegará fogo na segunda (ou ainda terceira) parte do filme.
Sim, esta é a primeira parte do filme mas vale muito a pena a diversão. Aproveite e divirta-se. 8

Crítica: série “A Garota na Fita” (Netflix)

Inspirada no livro de Javier Castillo, La Chica de Nieve, esta série de suspense psicológico é extremamente eficiente e cheia de surpresas. Estagiária de jornalismo do principal jornal de Málaga e sobrevivente de um estupro, Miren Rojo (Milena Smit), se envolve na investigação do sumiço da garota Amaya Nuñez, de seis anos, que desapareceu durante uma das festas mais importantes de Málaga. Após 6 anos e nada descoberto, eis que Miren recebe na redação do Jornal um pacote com uma fita sugerindo que Amaya ainda está viva.

E então a história toma forma e as idas e vindas cronológicas ajudam a explicar os fatos. O quinto epsódio inicia mostrando os raptores e esclarecendo toda a situação, mas apesar do suspense todo ser intrigante a série derrapa em não esclarecer alguns assuntos que poderiam ser melhores explorados: a incompetência da polícia, pois é Miren quem descobre e soluciona todo o mistério, o estupro de Miren em que ninguém fala mais nada, o divórcio dos pais de Amaya que não é mostrado o que aconteceu e como chegaram a isso e a investigação que vem a tona sobre um grupo de abusadores (que pode ou não estar ligado ao estupro de Miren) que há tempos já está em ação na região.

Olhando tudo que a série poderia entregar fica um gostinho de “quero mais”: tem um final muito bom para Amaya/Julia mas as outras questões podem ficar sem solução, pois ainda não houve a confirmação de uma segunda temporada. O ano começa com uma boa série e que está virando hit na Netflix. 8

Crítica: ambiente agradável e comida saborosa do restaurante JAM ganha mais um frequentador

A culinária japonesa a muito tempo está em evidência no mundo e em São Paulo não seria diferente: os restaurantes japoneses se multiplicam na cidade e cada um com o seu diferencial (ainda vou escrever sobre o meu rodízio preferido por enquanto o Aoyama Jardins), especialidades e com muito sabor.

Não sou adepto de atum ou peixe branco, mas o salmão com suas variáveis me apetecem demais e isso você encontra já no pedido de uma entrada: Shake Hara barriga de salmão com palha de batata doce e um molho com raspas de limão. O prato principal foi o Fusion Sushi com uma bela fusão de ingredientes tradicionais e contemporâneos é um dos ótimos pratos principais. 🍣

Como são tantas opções e os garçons abordam com várias indicações, retornei ao menu de entrada: o Ussuzukuri Trufado com molho trufado, ovas e pimenta dedo-de-moça é excepcional. Baterá de Salmão é um sushi prensado com cebolinha, raspas de limão siciliano, ovas, skin e layu, está perfeito. Enquanto que o Crispy Salmon Skin traz o salmão envolto com pele crocante, pepino fatiado e molho spicy, coberto com crispy de alho poró, é a minha pedida final para encerrar com chave de ouro as delícias e variações com salmão. 😋

O chef sugere e eu não tenho como recusar: a sobremesa é Sweet Sushi uma casquinha crocante com sorvete, morango, raspas de limão siciliano e aceto balsâmico.

Não é um restaurante para visitar todos os dias, mas com certeza você não sairá decepcionado, pois tem ótimo atendimento, apresentação e sabor 👍. Um restaurante completo e que definitivamente ganhou mais um frequentador.

Ah… a conta ficou em “salgados” R$ 275,00 mas compensada pela maravilhosa experiência.

Crítica: cd “Dropout Boogie” – The Black Keys

Uma das bandas mais legais surgidas nos anos 2000 é o duo The Black Keys, composto pelo guitarrista/vocalista Dan Auerbach e o baterista Patrick Carney, e eles retornam com o bom álbum Dropout Boogie.

Você não encontrará nada comparado ao excelente hitLonely Boy”, mas o álbum traz bons momentos, caso da parceria com Billy Gibbons (ZZ Top) em “Good Love”. Mas os melhores resultados estão em “Your Team Is Looking Good” com uma batida crua e letra direta “Ei, ei, ali, seu time parece bom / Seu time parece bom, mas não tão bom quanto o nosso”. “Wild Child” tem poderoso solo de guitarra e uma letra bem bacana: “Você é um doce sonho / Com um coração terno e um belo sorriso / Mas as coisas não são o que parecem / Então vou te deixar ir embora e sonhar por um tempo”. E “It Ain’t Over” é uma balada honrosa com versos como “Dinheiro e amor são coisas incertas / Você vive por uma emoção, você morre por um sonho” e “Então tente raciocinar em sua cabeça / Sonhos se tornam realidade de vez em quando”.

É um disco bom com pegada de um rock moderno, coisa que a banda sabe fazer de melhor e que bom que isso continua presente aqui. 7

Crítica: série “Darby and Joan” (AcornTV)

Pensa numa série que você vê um trailer e acha que não vai dar em nada, não é o caso aqui de Darby and Joan, estrelada por Bryan Brown e Greta Scacchi: a série entrega o que se propõem e além de tudo é divertida e descontraída.
Um senhor e uma senhora com problemas normais de relacionamento, se encontram e se completam. E em cada episódio a atração entre eles aumenta e você imagina que acabará em uma paixão arrebatadora, mas terá que descobrir até o final do oitavo episódio. A trama inicial com Joan tentando descobrir como seu marido morreu na Austrália mas que deveria estar em viagem pela Espanha, dá início ao encontro dos dois e em cada episódio pelas belas paisagens australianas vão trazendo tramas leves e divertidas que nem dá para ver o tempo passar. Enquanto Joan tenta descobrir quem na realidade era seu marido, o ex-policial Darby revive seus fantasmas do passado e tenta resolver seus problemas familiares e de relacionamento

O carisma e a sintonia entre o casal é o ponto alto da série, que fica com um gostinho de quero mais uma temporada e é uma das grandes séries do ano. 9  

Crítica: cd “Capital Inicial 4.0” – Capital Inicial

Comemorando 40 anos de carreira o Capital Inicial lançou o álbum 4.0 e decepciona, não pela qualidade mas por que poderia ter entregue alguma novidade.

40 anos de carreira e com um legado de grandes músicas do rock nacional, a banda poderia pelo menos lançar um álbum inteiro com músicas novas e não apenas releituras. Mas aí eu fiquei pensando: a banda não quis lançar nada novo ou não conseguiu criar algo novo? Tá certo que o novo lançamento traz músicas com novas roupagens e boas parcerias, mas a banda não pode viver apenas do passado e ainda precisa evoluir se quiser agradar outros públicos. Mas é claro que nada está perdido, as boas entregas ficam por conta das parcerias com Samuel Rosa “Tudo que Vai”, Pitty “Passageiro”, Marina Sena “Natasha” e Ana Gabriela “Fogo”. Mas falta MAIS e a bela “Amor em Vão” inédita com Samuel Rosa ficou de fora.

É claro que para os fãs tudo pode estar perfeito, mas quando vê-se a história da banda, eles poderiam ter entregue mais principalmente mostrando que o rock brasileiro não morreu e está voltando com força e muito mais criativo. 8

Fique atento: o show em comemoração é um espetáculo à parte, a banda entrega o melhor show de rock nacional do ano, se puder não perca pois você pode se arrepender.

Crítica: filme “Pantera Negra 2 – Wakanda para Sempre”

O filme Pantera Negra 2 é sobre vingança e redenção, mas tendo como pano de fundo principal uma justa e digna homenagem a Chadwick Boseman, que caiu como uma luva no papel do protagonista e príncipe T’Challa.

Para alguns a homenagem pode ser em demasia e muito melodramático, mas reflete a grande perda para os fãs da MARVEL, que sempre honrou tudo o que Boseman fez pelo personagem em sua carreira.
Lupita Nyong’o, Nakia, se supera e entrega ótimos momentos, enquanto Letitia Wright, Shuri, tem momentos dramáticos e de vingança muito bem distribuídos, mas mesmo assim não é uma grande atuação da atriz e a expectativa dela assumir a pele do Pantera Negra naufraga. A vingança em questão é contra Namor (Tenoch Huerta), rei de Talokan e que tem belas e ótimas cenas de ação, elevando a felicidade do espectador. Mas Namor foi retratado como vilão e quem conhece sua estória sabe que não é bem assim, aqui ainda mais visível pois ele está defendendo a sua nação mas que o torna o principal vilão do filme.

O filme, no meu ponto de vista, é um dos melhores da MARVEL, não vai concorrer ao oscar mas fecha uma grande fase do super herói. Gostei bastante da atuação de Tenoch Huerta (Namor) mas me decepcionei com Letitia Wright (Shuri), que não convence. 9

Uma atenção especial na cena pós créditos: esclarece e dá uma esperança de algo bom para o futuro, e assim eu espero que a MARVEL reaja a tantos comentários negativos quanto a Shuri assumir este importante papel no cenário dos heróis.

Crítica: filme Adão Negro (DC)

Eu nunca li nenhum gibi do herói Adão Negro da DC, mas sabia dos seus poderes e que poderia ser comparado ao Super Homem, ou seja, seria um belo embate. Após assistir ao filme, apenas dois pontos me deixaram contentes. Primeiro: é um filme com muita ação, desde o início até o fim. Mas nem isso e nem Viola Davis salva o filme da DC. Eu imagino que a DC esperava uma guinada com este lançamento: ter melhor reconhecimento da suas produções e seus heróis e ter mais retorno financeiro, mas Adão Negro decepciona. Porque? Não sei, mas falta algo mais e por isso o filme é bom, apenas isso BOM.

Dwayne Johnson caiu bem na pele de Adão Negro, assim como Pierce Brosnan como Senhor Destino e Quintessa Swindell como Cyclone que não deixam a peteca cair.

Mas falta algo mais e este é o meu segundo ponto, falta uma emoção que nos dá esperança de algo melhor para o futuro da DC e que só vem no pós créditos: o encontro de Superman e Adão Negro. É uma baita expectativa para o futuro, mas novamente friso que a DC ainda vai permanecer por um longo tempo na sombra da MARVEL, em bilheteria e produção. Como o filme é bom, vale pela diversão e pancadaria, não deixe de assistir e conhecer este “improvável herói”. 7