
Corra ao cinema, ou a Disney, para ver a última obra de James Gunn pela Marvel, você não vai se arrepender.
James Gunn encerra sua participação na MCU com um filme de super heróis perfeito: tem muita ação e emoção, ótimo desfecho para todos os integrantes e muita música boa, o que dá até o momento o prêmio de filme do ano da Marvel, mas claro que muita água vai topar embaixo desta ponte. Emoção: captar e explicar a história de Rocket foi um tiro certeiro e cheio de emoção e chega a causar comoção, não tem cabimento pensar que nós dias de hoje poderíamos ver algo assim, mas o set humano é imprevisível. Focar na família Guardiões também foi uma bela sacada, muitas vezes você encontra amparo onde não imagina, mas não na família e por várias razões, algumas até inexplicáveis. Ninguém conhece ninguém a fundo? Pode até ser, mas as situações que se apresentam ao nosso redor e no dia a dia é que vão dizer quem realmente é sua família, pode ser a de sangue ou quem você escolheu, as surpresas podem ser tanto boas quanto más. Ação e violência: o filme tem muita ação, mas também é o mais violento da trilogia e isso é empolgante demais. Não imagina isso, mas foi tudo perfeito: a violência de Rocket no Alto Evolucionário quando ele foge do cativeiro não é gratuita, fez por merecer cada soco e arranhão. Foi um dos meus pontos altos do filme. As cenas de ação e os efeitos visuais encantam e não fica devendo nada a nenhum outro filme da Marvel. Talvez, no futuro, sentiremos falta de James Gunn por conta disso?
Descartável é a participação de Adam Warlock, por mais eu goste do Warlock, acho que não caiu bem a sua participação, talvez num futuro entenderemos o que a Marvel projeta para o herói. 8
