
A série gira em torno de duas pessoas cujos destinos se entrelaçam depois de se encontrarem juntas no final do universo que conhecemos, estrelada por Lena Headey, a Cersei Lannister de Game of Thrones.

A série gira em torno de duas pessoas cujos destinos se entrelaçam depois de se encontrarem juntas no final do universo que conhecemos, estrelada por Lena Headey, a Cersei Lannister de Game of Thrones.

Título original: “Liebes Kind”
Ano: 2023
País: Alemanha
Direção: Ben A. Williams
Canal: Netflix
Cheia de suspense, a série é ferozmente atraente e te prende desde o primeiro episódio, por vezes irritante mas amarra muito bem todas as pontas e com final eletrizante, eu fiquei completamente envolvido pela trama cheia de suspense e reviravoltas. Os personagens são cativantes, e a forma como a história se desenrola mantém você grudado na tela do início ao fim. Vale ressaltar que a série é baseada no livro da ótima escritora alemã Romy Hausmann, “Dear Child”. Se você leu sabe o que te espera, mas se você não leu, se prepare para ficar fissurado na série, então vamos ao enredo:
A historia inicia em uma cabana sem janelas na floresta onde a vida de Lena (Kim Riedle) e de seus dois filhos, Hanna (Naila Schuberth) e Jonathan (Sammy Schrein) segue as regras do seu sequestrador, o pai: as refeições, as idas ao banheiro, os horários de estudo são rigorosamente programados e observados meticulosamente. Ele protege sua família dos perigos que espreitam no mundo exterior e garante que seus filhos sempre terão uma mãe para cuidar deles. Mas Lena está totalmente traumatizada e o espectador já pode se perguntar se ela é quem diz ser. Um dia Lena consegue fugir e os segredos começam a vir a tona. O “pai” (Christian Beermann) e sequestrador quer trazer Lena novamente para seu convívio e começa a monitorar sua vida, inclusive com câmeras que monitoram o apartamento de Lena em tempo real. Enquanto a polícia e a família de Lena estão tentando desesperadamente montar um quebra-cabeça que parece não se encaixar.
Bem construída, a história em alguns momentos dá a atender que Hanna, a filha, é uma pequena maquiavélica e psicopata com compulsões obsessivas e por vezes chega a ser arrepiante você imaginar o que deve passar na cabeça daquela criança. 🙄
Temos a visão dos pais de Lena, que sofrem a mais de uma década com o desaparecimento da única filha e tentam, da melhor forma possível, entender o que aconteceu e como administrar a novidade de ter uma neta e da filha ainda estar viva. O policial Gerd Buhling (Hans Low) é quem dá notícia ao casal, pois era o encarregado do caso de desaparecimento de Lena Beck. Gerd é a ligação entre os pais e a policial responsável pelo caso atual, Aida Kurt (Haley Louise Jones). A visão das vítimas do sequestro ganham caminhos diferentes, uma das crianças que vive sobre o conceito de regras rígidas impostas pela autoridade que ela conhece como “pai” e uma outra que não consegue encontrar o equilíbrio após todo o trauma que sofreu. Kim Riedle, é Lena ou Jasmin? A resposta é bem construída, mas acima de tudo a mente dela trabalha muito bem num ótimo plano de fuga e de vingança lentamente e sem pressa para ser executado. A cada novo episódio novas peças se encontram formando uma enorme teia de situações que levam as verdades sobre tudo o que aconteceu e também as marcas perceptíveis e não perceptíveis de um eterno pesadelo. 😺
Depois de assistir a série temos uma clara noção sobre o abuso psicológico e suas consequências. Jogamos nosso olhar mais detalhado para o estresse pós-traumático na visão de algumas pessoas, principalmente uma jovem que tem seu destino completamente alterado quando fica meses em um cativeiro tendo que viver na pele de outra pessoa. As diversas óticas para todos os acontecimentos que se sucedem no presente dão dinamismo à narrativa elevando o nível da produção alemã e destacando sua boa trama, trazendo um desfecho cheio de reviravoltas, atuações marcantes e atmosfera sombria. Enfim, o que realmente acontece no final é surpreendente.
Aproveite, você não vai se arrepender. 9️⃣
Explicando o final: Jasmin elabora um plano minucioso, junto com a “pequena psicopata” Hannah e depois de fugirem tudo é executado brilhantemente: a forma que Jasmin mata “o pai” é, digamos, exuberante. Eu não imaginava um desfecho tão maravilhoso quanto este, afinal, aqui se faz aqui se paga. 🤗

Mistura de ação e comédia, a trama companha uma equipe de forças especiais de elite, que consegue impedir uma explosão em Las Vegas ao desarmar uma bomba e terá oito episódios.

Chega em 10/01/2024 e todos os episódios de uma única vez: o trailer mostra Maya Lopez (Alaqua Cox), Echo, lutando contra a influencia de Wilson Fisk (Vincent D’Onofrio), que a protegeu a vida toda e espera que ela o suceda. Esse dilema fica mais intenso quando a jovem tenta se reconectar com suas raízes nativo americanas.

Baseado no livro best-seller do The New York Times, “Black Cake”, a história se passa na Jamaica, Roma, Escócia, Inglaterra e sul da Califórnia: a produtora executiva Marissa Jo Cerar, combina mistério de assassinato com drama familiar.

Série: “Amor e Morte”
Lançamento: 2023
Canal: HBO
Pode se preparar, esta é uma das melhores séries do ano e digo isso por que desde a música de abertura até o desfecho final prende a atenção do espectador nesta história real. “Amor e Morte” mostra a beleza e os complexos aspectos das relações humanas através de uma trama que explora traição, amor, depressão, desejo e emoção. 😔
A trama gira em torno de um brutal assassinato real ocorrido em uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos, onde Candy (Elizabeth Olsen) matou sua amiga Bete (Lily Rabe) com 41 machadadas, um detalhe importante é que Alan (esposo de Bete, interpretado por Jesse Plemons) teve um caso com Candy e este enredo é construído de forma a cativar o público desde o primeiro episódio, com reviravoltas e segredos revelados a cada nova descoberta. A trama é habilmente escrita, mantendo o espectador constantemente envolvido e ansioso por respostas e o desfecho final. 😱
Um ponto forte da série é a construção dos personagens, que são complexos e cheios de nuances. O elenco traz atuações memoráveis, dando vida a personagens carismáticos e cheios de camadas emocionais. Cada um destes personagens tem suas próprias motivações e segredos que se entrelaçam na trama principal, contribuindo para o mistério central da série. Destaca-se a protagonista, uma dona de casa simples, Candy, e sua jornada pessoal entre mãe, esposa e amante, interpretada de forma excepcional por Elizabeth Olsen. Uma das razões pela quais nos conectamos tanto com Candy é sua empatia e necessidade de ajudar a todos. Outras grandes atuações: do advogado de defesa, Don Crowder (Tom Pelphrey), roubando as cenas nos dois últimos episódios trazendo mais empolgação para o desfecho da série. Sherry (Krysten Rittler), é amiga fiel de Candy pra quem ela conta todos seus segredos (nossa eterna Jessica Jones) e Allan Gore com grande interpretação de Jesse Plemons.
A produção e a direção da serie são outros pontos fortes e merecem elogios, como a maioria das séries da HBO tudo é meticulosamente planejado para intensificar o clima tenso e envolvente. A trilha sonora contribui para esta atmosfera tensa, trazendo ainda mais profundidade emocional para as cenas. Atenção na impecável música de abertura , uma estupenda versão de “Don’t Let Me Be Misunderstood” (da banda Santa Esmeralda) interpretada pela incrível Nina Simone que já dá uma mostra do grande acerto da trilha sonora. 🎶
Apesar de tantos pontos positivos, a série possui alguns momentos em que o ritmo pode ser considerado um pouco arrastado e lento, especialmente em episódios mais focados no desenvolvimento dos personagens secundários. No entanto, esses momentos são mínimos em relação à qualidade geral da série.
Em suma, “Amor e Morte” é uma série excepcional que merece ser assistida pelos amantes de suspense e dramas intricados. Com uma trama instigante, personagens bem construídos e uma produção impecável, essa série mostra todo o potencial de qualidade que a HBO é capaz de oferecer ao público. 🔟

The Killing Kind é baseado no best-seller de Jane Casey. O drama é estrelado por Emma Appleton como Ingrid Lewis, uma advogada de primeira linha, enquanto Colin Morgan interpreta seu carismático e perigoso ex-cliente John Webster, que ela defendeu com sucesso quando ele foi acusado de assédio e perseguição, mas que acabou arruinando sua vida. Agora, Ingrid está prestes a se levantar, mas Webster entra em sua vida novamente e seu mundo começa a implodir.

Anna quase se convenceu de que seu relacionamento com seu parceiro de longa data poderia não ser real.

Série: “A Última Cois que Ele me Falou”
Lançamento: 2023
Canal: Apple TV+
A série começou cheia de fôlego e me prendeu logo nos primeiros episódios, com a sucessão de fatos acontecendo o tempo todo e todas as suas descobertas fazendo a gente querer devorar os episódios rapidamente.
Baseada no livro da escritora Laura Dave, já nos leva ao ponto sobre como a escritora consegue surpreender o leitor com reviravoltas impactantes e instigantes. Apesar de ser um drama familiar tem muito suspense que nos prende e empolga, narrando a história de Hannah (Jennifer Garner), uma mulher que procura a verdade sobre o desaparecimento do marido. Antes de sumir do mapa, Owen Michaels (Nikolaj Coster-Waldau) deixa uma mensagem para a esposa: “proteja a minha filha”. Quando era criança, Bailey (Angourie Rice) perdeu a mãe em uma tragédia, e agora, aos dezesseis anos, a jovem não quer nem saber de sua madrasta. Depois que Owen desaparece e seu chefe é preso pelo FBI, Hannah percebe que talvez o marido não fosse quem ele dizia ser. Bailey pode ter alguma informação sobre a verdadeira identidade do pai e a chave para desvendar o mistério ao redor do sumiço. Hannah e Bailey se unem para encontrar Owen e descobrir a verdade. No entanto, ao passo que juntam as peças do quebra-cabeças, elas percebem que estão construindo um futuro que não imaginavam. 😄
Na verdade, desde o início, a série cria uma expectativa de reviravolta no espectador: sobre com quem podemos contar na hora que a vida nos surpreende e consegue entregar de maneira inteligente uma trama bem desenvolvida e sem deixar pontas soltas. Por isso gostei da construção proposta na trama e focando apenas nisso, assim não tendo espaço para tramas paralelas. O foco é na investigação da protagonista sobre a vida do marido e os rumos que isso vai tomando. Portanto, as coisas são bem objetivas e diretas, mas tomando um rumo interessante e inesperado até a última cena.
É uma história bem desenvolvida, bons diálogos, uma protagonista bem construída e uma narrativa objetiva, com ação, suspense, fraude, máfia, crime e uma história de família e amor. Esta é a combinação que faz a série “A Última Coisa que Ele me Falou” ser ótima e chamar atenção. 8️⃣

Toda ação deixa um rastro. Nesta série inspirada em crimes reais, policiais federais iniciam uma caçada em busca dos responsáveis por um assalto épico na fronteira entre Brasil e Paraguai. O que ninguém imagina é que uma amostra de DNA será o fio inicial de uma investigação que vai desvendar uma das maiores organizações do crime no Brasil.