1álbum: Candlebox – Wolves

Primeiro álbum de inéditas desde 2016

O Candlebox, banda post-grunge surgiu em Seattle (EUA) em 1991 e ficou ativa até o ano 2000. Agora eles retornam com o novo álbum de estúdio Wolves. Os atuais integrantes são: Kevin Martin (vocal), Dave Krusen (bateria), Adam Kury (baixo), Mike Leslie (guitarra) e Brian Quinn (guitarra). Não iremos encontrar músicas parecidas com “You” ou “Far Behind” mas, com certeza, neste sétimo álbum de estúdio eles mostram que não perderam a mão e entregam boas músicas como o primeiro single My Weakness: “Estamos girando e girando e mal saímos do fundo / Você sabe que você é minha fraqueza”. Let Me Down Easy começa lenta mas explode em um refrão contagiante, pra mim é uma das melhores músicas do álbum assim como a balada Riptide: “Baby, baby você me encontrou / Me Pegou dentro de uma correnteza / Me puxando para fora”. Sunshine é outra das grandes músicas do álbum, carregada no pop é hit certeiro. E no meu entendimento a melhor do álbum é Don´t Count Me Out, onde Kevin canta com intensidade e parece que em cada estrofe a música vai explodir, mas não acontece: “Não me exclua / Podemos ver a beleza sem que nos digam? / Podemos dançar e cantar e apenas deixar ir?

9… é um dos melhores álbuns de rock do ano em que cada música é um novo alento.

1clássico: Free – “All Right Now”

Free foi uma banda de hard rock britânica formada em 1968, em Londres, por Paul Kossof (guitarra), Paul Rodgers (vocais), Simon Kirk e Andy Fraser (baixo). O sucesso veio a partir do álbum Fire & Water (1970) e emplacou vários hits na carreira, como: “I’m a Mover”, “Come Together in the Morning”, “My Brother Jake”, “Soon I Will be Gone”, “Get Where I Belong”, “Oh I Wept”, mas o meu clássico é “All Right Now”.

Não escolhi essa música por ser o maior sucesso da banda, mas simplesmente porque é a que eu mais escuto deles: “Lá estava ela na rua / Sorrindo da cabeça aos pés / Eu disse: Ei, o que é isto? / Agora talvez, querida / Talvez ela precise de um beijo / Eu disse: Ei, qual seu nome? / Talvez tenhamos algo em comum”.

Aumente o volume e curta ao máximo o som do Free, uma das grandes bandas de hard rock mundial.

1clássico: Iggy Pop – “Real Wild Child (Wild One)”

Quando falávamos em rock, tínhamos músicas como essa e a irreverência no palco de um grande ícone: Iggy Pop.

Talvez incompreendido por alguns mas idolatrado por muitos, ele fez história desde os tempos da banda The Stooges, fundada em 1968 no estado do Michigan (EUA), que ficou ativa até 1975. Também fez uma grande e poderosa parceria com David Bowie. Em todo a carreira foram muitas grandes músicas, entre elas: “I Wanna be Your Dog”, “Kill City”, “Lust for Life”, “The Passenger”, “China Girl”, “I Need More”, “Bang Bang”, “Repo Man” e “Candy”, mas o meu clássico é “Real Wild Child (Wild One)”.

“Eu sou realmente um selvagem / E eu gosto de uma diversão selvagem / Num mundo que ficou louco / Tudo parece tão confuso”.

Iggy Pop é um ser estranho, não genial, talvez excêntrico mas muito talentoso.

1clipe: Radiohead – “If You Say The Word”

em novembro tem álbum triplo

E o Radiohead está de volta com Kid A Mnesia,  um álbum triplo composto de materiais desenterrados das sessões dos dois álbuns da banda e também com versões alternativas das faixas e lados-B desses trabalhos. E o primeiro clipe é “If You Say The Word”.

1clipe: O Teatro Mágico – “Almaflor”

E saiu o novo clipe da banda O Teatro Mágico da música “Almaflor”: “Ô ô ô / Ô ô ô / Ô ô ô / Quando isso tudo passar por nós / Não tenha medo de nada / Seremos porto seguro / E tudo que tarda não falha / Quando isso tudo passar por nós / Trazendo silêncio e cilada / Pequenos lugares escuros no decorrer da jornada / Ô ô ô”. E o novo álbum promete muito.

1clássico: The Cure – “In Between Days”

A banda britânica The Cure tem uma carreira de altos e baixos, apesar de ser uma grande banda do rock mundial é ainda definida como alternativa e gótica. Liderada por Robert Smith (vocal), passando por várias formações mas a última conta ainda com Roger O’Donnell (tecladista), Jason Cooper (baterista) e Reeves Gabrels (guitarrista). A banda emplacou vários hits como: “Boys Don’t Cry”, “A Forest”, “Let’s Go to Bed”, “The Walk”, “The Lovecats”, “Close to Me”, “Lullaby”, “Lovesong”, “Friday I’m in Love”, “Pictures of You”, entre outros.

O meu clássico da banda é “In Between Days” (Dias Intermináveis), desilusão amorosa e dançante, marca um dos melhores momentos da banda: “Ontem fiquei tão velho / Eu senti que poderia morrer / Ontem fiquei tão velho / Me deu vontade de chorar” e depois “Ontem eu fiquei com tanto medo / Eu estremeci como uma criança / Ontem longe de você / Isso me congelou por dentro”. Mas o refrão chuta o balde e manda tudo para o espaço: “Prossiga, prossiga / Apenas vá embora / Prossiga, prossiga / Sua escolha está feita / Prossiga, prossiga / E desapareça / Prossiga, prossiga / Para longe daqui”.

The Cure é para aqueles dias escuros, mas com uma pitada de luz de sol radiando.

clássico gótico

1clipe: W.E.T. – “Big Boys Don’t Cry”

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W.E.T. é uma banda que eu não ouvia muito, bem sincero QUASE NADA (mas sempre gostei de “One Love”), mas com o álbum Retransmission o hard rock não sai mais da minha playlist e a faixa “Big Boys Don´t Cry” é uma das melhores. Aproveita que o som é bom demais.

1clássico: Pearl Jam – Last Kiss

A banda Pearl Jam no decorrer de sua carreira emplacou diversos sucessos que serão lembrados por muito tempo: “Alive”, “Even Flow”, “Black”, “Jeremy”, “I am Mine”, “Sirens”, “Just Breathe”, entre outros. Mas a banda evoca um pequeno clássico do rock mundial “Last Kiss”, num clipe sensacional e emocionante. O que pouca gente sabe é que a música é de 1962, escrita por Wayne Cochran e originalmente tocada por Wayne Cochran & the C.C. Riders. Compare abaixo as duas versões e decida qual a melhor.

versão original de 1962

1clipe: Placebo – “Beautiful James”

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Depois de “Jesus’ Son” de 2016 (última música inédita), a banda Placebo lança a nova música “Beautiful James” que estará no seu 8º álbum de estúdio. Segura aí.

Dia da Cachaça

Hoje é o dia da marvada, da cachaça, da pinga, … ou o nome pelo qual você conhece essa iguaria. Mas uma coisa é certa: independente do momento, pura ou uma caipirinha (caipirinha raiz), é uma delícia. E para demostrar isso, olha só a inspiração que o rock teve com ela. Três petardos, que ao meu ver, se conectam com o tempo e elevam a idolatria da nossa bebida oficial. E nesta levada as três músicas se rock que vão fazer você sentir vontade de provar (se ainda não provou) a deliciosa cachaça ou pinga e comemorar.

No meu entendimento a principal delas é “Um Copo de Pinga” da banda Titãs, lançada em 11/1995, no álbum Domingo. A banda foi muito feliz em detalhar os dias da semana e como é realizado o processo da fabricação da cachaça num engenho, com uma batida cadenciada violão e pandeiro com letra inteligente. Essa música parece que nasceu para que as demais se encaixassem numa trilogia que demonstra fabricação, divagação e resultado da “marvada” nas nossas ações (as outras duas não são dos Titãs).

A segunda melhor música, nasceu um ano depois com a banda Pato Fu e “Pinga”, no álbum Tem Mas Acabou (1996). A música é divertida e parece seguir a evolução da “marvada”, observe o trecho: “Eu tomo pinga / Eu não sei o que é melhor pra mim / Eu tomo pinga / Mesmo já sabendo o que vai dar no fim / Eu tomo pinga / Será que eu tô gostando de viver assim? / Eu tomo pinga / Será que isso é bom ou ruim?”. Parece a evolução da música dos Titãs.

E que vai culminar na música “Cachaça” da banda Vanguart , lançada apenas em 2007 no primeiro álbum da banda de Cuiabá (MT). E que chega depois de um monte de singles, desde 2002. O que chama atenção na letra de “Cachaça” é que sai da mesmice dos versos simples: “E só me vem quando não há certeza / Me desconjuros pra apagar a beleza / Da incertidumbre das mesmas mãos que as suas / E me atinge da melhor maneira / Como cânhamo ou cachaça certeira / Pra antecipar a quarta-feira”.

Tudo muito simples, mas necessário para lembrar que a cachaça ou pinga é uma bebida que nos leva aos piores e melhores sentimentos. VIVA A CACHAÇA.