Crítica: 🎞️ “Aquaman 2 e o Reino Perdido”, tem muita ação e é divertido, mas não eleva o nível da DC

Título original: “Aquaman and The Lost Kingdon” 
Ano: 2023
País: Estados Unidos
Direção: James Wan 

Aquaman 2 não salva o ano da DC, não é um grande filme nem uma unanimidade mas mesmo assim entrega muita ação e diversão.   

Na trama, um antigo poder é libertado e Aquaman (Jason Momoa) precisa fazer um perigoso acordo com seu irmão Orm Marius/Mestre do Oceano (Patrick Wilson) um aliado improvável para proteger Atlântida e o mundo de uma devastação irreversível, que vem através de seu inimigo David Kane/Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II). 

A polêmica do filme girou em torno de uma suposta morta do filho de Aquaman, através da vingança do Arraia Negra, mas isso não se concretizou na versão final, mesmo assim entrega um filme envolvente e divertido. A narrativa é focada em seguir o enredo do primeiro filme do Aquaman, apresentando uma trama coesa com um início, meio e fim bem definidos: a vingança do Arraia Negra. Algumas cenas de luta são ótimas, algumas vezes extravagantes e improváveis, mas mesmo assim consegue cativar o público. A trama traz reviravoltas e momentos de grande intensidade. Jason Momoa é carismático e divertido, mas muitas piadas são desnecessárias. Como o filme foca na proteção da família, por alguns momentos, Arthur ensaia mudar seu estilo de vida, usando o seu pequeno filho Arthur Jr. como desculpa para fugir das politicagens do mundo submarino. As cenas de luta são boas e carregam ação até o final.

Pensando no atual cenário dos filmes de super-heróis, Aquaman 2 é o melhor acerto da DC, enquanto a MARVEL teve o melhor momento em Guardiões das Galáxias 3, e proporciona uma boa experiência aos espectadores. 7️⃣

1trailer: filme “Aquaman 2: O Reino Perdido”

Dirigido por James Wan, novo trailer é explosivo e cheio de ação, mostrando mostra o Aquaman (Jason Momoa) lidando com o retorno do Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II). Em busca de vingança, o vilão reúne um grande poder que faz com que Aquaman recorra a aliados e até velhos inimigos para deter a ameaça. Paralelamente a isso, a DC está fazendo sessões testes que não estão sendo muito aceitas, pois dizem que tem uma cena muito pesada: a morte do filho de Aquaman e Mera, o pequeno Aquababy. É aguardar para conferir.

Crítica: 🎞️ “Besouro Azul” surpreende, mas não tira a DC do “buraco” de filmes ruins

Algumas vezes você vai a uma estreia sem grandes expectativas e isso pode pode ser saudável: como não gerou expectativa, o que vier é lucro. Pensando por este prisma, o novo filme da DC, Besouro Azul, é uma grata surpresa. E tem alguns acertos que James Gunn (o novo bam bam bam da DC) pode observar para as próximas produções. 

O elenco, tirando Susan Sarandon, não é multi estrelado, mas não decepciona e entrega o que foi prometido: Xolo Maridueña, mexicano e personagem principal, nãocai na mesmice de outros heróis que querem surfar na onda das gracinhas de Deadpool entregando um personagem carismático. Bruna Marquezine, achei que seria apenas uma figurante, mas segura bem as pontas e sai por cima com uma boa atuação na sua estreia em uma grande produção. Em contrapartida as melhores atuações são do tio Rudy (George Lopez) e a surpreendente avó Nana (Adriana Barraza), que são de onde vem as cenas mais engraçadas e seguram bem as piadas e trejeitos.

O diretor Angel Manuel Soto entrega um Besouro Azul com elementos futuristas mesclado com a  cultura latina e não se sai mal, mesmo assim senti falta de mais cenas de ação e pancadaria. O roteiro também é interessante e Gareth Dunnet-Alcocer (só conheci ele por conta do filme Miss Bala) explora bem as referências latinas e todo o drama da Família Reyes. Em resumo, muitos vão dizer que é o mesmo filme de heróis de sempre e vão gerar comparações com “Shazam!” e “The Flash”, mas esqueça isso, pois “Besouro Azul” é muito melhor, mas não apaga as últimas más produções da DC.

Crítica: 🎞️ The Flash, mais uma decepção da DC

O que você precisa saber: o filme se baseia na história em quadrinhos conhecido como Ponto de Ignição (Flashpoint, publicado em 2011) em que o Flash, volta ao passado para tentar impedir que sua mãe seja assassinada e seu pai seja injustamente condenado pela morte dela, quebrando assim o multiverso.

Dito isso não vá com grandes expectativas, porque ainda não estamos falando da nova fase da DC liderada por James Gun sendo assim, e apesar das muitas tentativas de engrenar, a DC e a Warner ainda continuam morrendo na praia e The FLASH não empolga.

Batman (Ben Afleck) e Mulher Maravilha (a belíssima Gal Gadot), tem boas cenas iniciais, assim como o Batman de Michael Keaton, mas quando entra a viagem no tempo o filme perde força e a empolgação diminui. Um Flash, um Ezra Miller ainda passa, mas dois foi um pouco demais, apesar de que achei que Ezra segurou bem as pontas fazendo duas personalidades completamente diferentes. A cena em que Flash e Batman libertam KARA, a Supergirl (Sasha Calle), é um dos poucos acertos, mas em alguns momentos os artistas parecem animação.

Ao som de The Racounters, “Salute Your Solution”, traz a batalha contra o General Zod (Michael Shannon) e este é o ponto alto do filme que decreta as mortes de Supergirl e Batman, mas os dois Flash voltam no tempo e refazem os acontecimentos, mesmo assim não conseguem salvá-los. E isso fica num loop constante, tentando várias vezes e retornando os acontecimentos para salvá-los. E aqui cai por água abaixo todas as minhas melhores expectativas. Cada tentativa recebi outros acontecimento que vão além do entendimento de Barry.

A cena pós crédito traz Aquaman (Jason Momoa) embriagado tentando conversar com Barry Allen, sob chuva cai numa poça de água e fica dormindo enquanto Barry vai comprar mais cerveja. 😂 Desnecessária.

E é somente isso? Ah, George Clooney (Batman & Robin, 1997), também aparece mas como George Clooney mesmo.

Ezra Miller até tenta fazer The Flash mais alegre e despojado mas, acredito eu, até os maiores fãs da DC e do velocista vão se decepcionar. 6

1trailer: filme “AQUAMAN 2: The Lost Kingdom”

Aquaman e o Reino Perdidodeve chegar aos cinemas em 20 de dezembro de 2023 e deve ser o último grande filme lançado no ano. Será? Em se tratando de DC, não pode se esperar muito e é aguardar para conferir.

1trailer: filme “Aquaman e o Reino Perdido” (DC)

Aquaman e o Reino Perdido vai chegar em 20/12 e possivelmente será o grande filme da DC no ano (pode concorrer com The Flash): Jason Momoa continua Curry/AquamanPatrick Wilson como OrmYahya Abdul-Mateen II como Arraia NegraAmber Heard como Mera. 

1trailer: filme “The Flash”

A trama, com estreia prevista para 15/06, traz Barry Allen (Ezra Miller) viajando ao passado para evitar a morte da mãe, mas o problema é que as ações do herói causaram tumultos no multiverso. Ele acaba caindo em uma outra realidade onde meta-humanos como o Superman nunca existiram e encontra uma versão alternativa de si próprio. Ben Affleck, Michael Keaton, Sasha Calle e Michael Shannon fazem parte do elenco.

1trailer: filme “Besouro Azul”

Não me empolguei muito com o trailer de Besouro Azul, novo lançamento da DC, acredito que não será desta vez que teremos um grande filme da DC. Estreia em agosto e tem no elenco principal Xolo Maridueña e Bruna Marquezine.

1trailer: filme “Joker 2” (DC movies)

Joaquin Phoenix prepara mais uma investida como o Coringa. Será que retorna mais insano? Prepare-se!

Crítica: filme Adão Negro (DC)

Eu nunca li nenhum gibi do herói Adão Negro da DC, mas sabia dos seus poderes e que poderia ser comparado ao Super Homem, ou seja, seria um belo embate. Após assistir ao filme, apenas dois pontos me deixaram contentes. Primeiro: é um filme com muita ação, desde o início até o fim. Mas nem isso e nem Viola Davis salva o filme da DC. Eu imagino que a DC esperava uma guinada com este lançamento: ter melhor reconhecimento da suas produções e seus heróis e ter mais retorno financeiro, mas Adão Negro decepciona. Porque? Não sei, mas falta algo mais e por isso o filme é bom, apenas isso BOM.

Dwayne Johnson caiu bem na pele de Adão Negro, assim como Pierce Brosnan como Senhor Destino e Quintessa Swindell como Cyclone que não deixam a peteca cair.

Mas falta algo mais e este é o meu segundo ponto, falta uma emoção que nos dá esperança de algo melhor para o futuro da DC e que só vem no pós créditos: o encontro de Superman e Adão Negro. É uma baita expectativa para o futuro, mas novamente friso que a DC ainda vai permanecer por um longo tempo na sombra da MARVEL, em bilheteria e produção. Como o filme é bom, vale pela diversão e pancadaria, não deixe de assistir e conhecer este “improvável herói”. 7