Dirigido por Ethan Cohen, e estrelado por Margaret Qualley, Aubrey Plaza e Chris Evans, o filme é comédia de humor negro sobre uma investigadora particular de uma pequena cidade, que investiga uma série de mortes estranhas ligadas a uma igreja misteriosa.
Título Original: “The Amateur” Elenco:Rami Malek, Laurence Fishburne e Rachel Brosnahan Direção: James Hawes País Origem:EUA Duração: 2h ⭐️⭐️⭐️⭐️
Sinopse: quando seus supervisores na CIA se recusam a tomar providências depois que sua esposa é assassinada em um ataque terrorista em Londres, um decodificador decide resolver o problema com as próprias mãos.
Quando você olha o elenco e pensa no título do filme já cria uma boa expectativa e acende uma luz: vai ser phoda, com a intensidade de Jon Bernthal (Justiceiro), o bicho vai “pegá” e teremos ótimas cenas de ação do início ao fim. Mas de início já preciso falar: não tem o esperado de cenas de ação mas o filme é muito bom!
Em meio a tantos thrillers que apostam em reviravoltas mirabolantes, “The Amateur” (“O Amador”), que virou “Operação Vingança” no Brasil, se destaca por sua abordagem mais contida e focada no desenvolvimento do personagem. O filme, estrelado por Rami Malek, nos apresenta uma trama de espionagem que é, ao mesmo tempo, intimista e tensa. Um dos pontos mais fortes é, sem dúvida, a performance de Malek, como um nerd no papel principal e a execução de seus assassinatos são com a inteligência, não com força.
Malek entrega uma atuação visceral, carregada de emoção e vulnerabilidade. O espectador sente a dor e a frustração de seu personagem, que se vê forçado a mergulhar em um mundo perigoso para fazer justiça com as próprias mãos pela morte inexplicável de sua esposa. O lamento do arrependimento que surge no coração de quem optou por estar ausente quando o outro precisava, resultando num fardo de luto que fatalmente entra em rota de colisão com dados sensíveis. Essa jornada, de um simples analista a um agente inexperiente em busca de vingança, é o coração do filme e é conduzida de forma convincente pelo diretor James Hawes que constrói a tensão de maneira gradual e eficaz, sem recorrer a excessos.
Nos cinemas o filme arrecadou pouco mais de U$ 95 milhões, agora é ver a reação nos streaming.
As cenas de ação, quando acontecem, são realistas e brutais, reforçando a seriedade da situação. Além disso, a cinematografia é elegante e contribui para a atmosfera opressiva do filme.
“The Amateur” é um thriller de espionagem que aposta na psicologia e na emoção, em vez de focar apenas em grandes explosões e perseguições e é para quem aprecia uma história bem contada e provando que, às vezes, menos é mais.
Dirigido por Paul Greengrass e estrelado por Matthew McConaughey (Kevin) e America Ferrera (Mary), o novo filme da Apple TV+ promete: o motorista de ônibus escolar Kevin arrisca sua vida para salvar a professora Mary e seus alunos de um incêndio mortal, numa jornada contra o tempo.
A performance da banda de country rock Jelly Roll em “Simple Man”, clássico atemporal da banda Lynyrd Skynyrd, é uma releitura de uma das músicas mais adoradas da história do rock. O cover, disponível em plataformas de vídeo, é uma homenagem surpreendente que transforma a canção, originalmente marcada por sua melodia suave e a suavidade dos vocais, em uma balada com uma pegada de rock alternativo que, no entanto, mantém sua emoção e sinceridade. A voz de Jelly Roll, com sua textura áspera e emocionalmente carregada, confere à música uma profundidade e uma agressividade que, embora diferentes da canção original, são igualmente cativantes.
A produção do cover é o ponto forte, enquanto o original de Skynyrd é um hino do southern rock, a versão de Jelly Roll o transforma em uma experiência sonora contemporânea, com guitarras distorcidas e uma linha de baixo presente que dão à música uma nova dimensão, mantendo a estrutura da canção original mas adicionando um toque pessoal, especialmente nos momentos de clímax, onde a voz de Jelly Roll se torna um grito de emoção crua. A performance vocal de Jelly Roll é o destaque: ele não apenas canta a música, mas a vive, transmitindo uma urgência e um desespero que a tornam algo totalmente novo.
A versão é perfeita para fãs de country e rock que apreciam covers criativos e bem executados, demonstrando como uma canção pode transcender seu gênero original e se reinventar. Em vez de simplesmente copiar a canção, ele a interpreta, deixando sua marca única e inconfundível, sendo uma prova de que a boa música pode, e deve, ser re-interpretada de infinitas maneiras.
A habilidade técnica e a paixão de Jelly Roll são evidentes em cada nota, tornando esta cover uma audição obrigatória que irá surpreender e impressionar.
A bonita canção de Jason Marx, “93 Million Miles”, está no álbum Love Is a Four Letter Word lançado em 2012, e é sempre bom de ouvi-lo cantar, ainda mais com um refrão que conforta: “Apenas saiba, onde quer que você vá / Você sempre pode voltar para casa”. Confere aí. 🎸
Depois de um rompimento, Jessica (Megan Stalter), viciada em trabalho em Nova York, muda-se para Londres planejando ficar sozinha. Ela conhece Felix (Will Sharper), que a faz reconsiderar a possibilidade de encontrar o amor novamente.
A missão de Lynette (Vanessa Kirby) é a tentativa desesperada de conseguir dinheiro para impedir sua família de ser despejada, uma anti-heroína imperfeita e determinada que vai embarcar em uma odisseia perigosa de uma noite pelo submundo do crime de Portland..
“Love Somebody” chegou ao número 1 da Billboardlogo no seu lançamento e mostra mais uma vez o hitmaker Wallene um refrão matador: “Só quero amar alguém que não deixe um buraco no meu coração”. Confere aí.
No filme estrelado por Sophie Turner, uma estrela de Hollywood busca refúgio em um Airbnb após um escândalo, apenas para se ver à mercê de criminosos obstinados em busca de saques.
Título Original: “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos” Elenco: Vanessa Kirby, Pedro Pascoal, Ebon Moss-Bachrach, Joseph Quinn Direção: Matt Shakman País Origem:EUA Duração: 1h55min ⭐️⭐️⭐️⭐️
Sinopse: forçados a equilibrar seus papéis como heróis e a força dos laços familiares, o Quarteto Fantástico deve defender a Terra de um deus espacial voraz chamado Galactus e sua enigmática arauta, a Surfista Prateada.
O aguardado filme “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos” da Marvel Studios finalmente chegou e a expectativa era grande, visto que todas as outras tentativas fracassaram, então essa deveria ser o filme definitivo e abrir portas para o novo MCU (Universo Cinematográfico Marvel).
Minha maior expectativa era se o filme conseguiria capturar a essência da equipe: aventura, ciência e, acima de tudo, laços familiares e com um elenco de peso, com Pedro Pascal (Reed Richards/Senhor Fantástico), Vanessa Kirby (Sue Storm/ Mulher Invisível), Joseph Quinn (Johnny Storm/Tocha Humana) e Ebon Moss-Bachrach (Ben Grimm/O Coisa). As atuações do elenco é um ponto a se destacar e elogiar: além da boa química de Pedro Pascal e Vanessa Kirby, ela se destaca por sua performance. Com poucas cenas de ação mas diálogos mais humanos, falha um pouco em explorar o vilão Galactus, que poderia ter sido melhor desenvolvido, em compensação não gostei da Surfista Prateada, não era do meu tempo de HQ. Outro ponto legal nas cenas adicionais a introdução do Doutor Destino (interpretado por Robert Downey Jr.).
Acredito que a principal aposta da Marvel seria entregar uma versão que honrasse o legado dos quadrinhos, pois todas as outras versões foram fracas ou até mesmo muito fracas. Assim “Primeiros Passos” surgiu como uma oportunidade de revitalizar o universo, trazendo um grupo de heróis com poderes únicos e, mais importante, uma dinâmica interpessoal que sempre foi o coração da equipe. E, no meu entendimento, o filme conseguiu equilibrar a grandiosidade cósmica com a intimidade das relações entre os personagens e a família.
Até a publicação deste post, Quarteto Fantástico já tinha arrecadado quase U$ 400 milhões.
Para a Marvel, “Primeiros Passos”, é mais do que um filme, é um reinício estratégico, pois não apenas introduz novos e importantes personagens no MCU, mas também define a direção da Fase 6 e olhando para um mundo MCU mais promissor. Se bem-sucedido, pode abrir portas para novas narrativas centradas na exploração científica, no multiverso e em ameaças cósmicas que se conectam diretamente com o legado do Quarteto Fantástico. A Marvel precisa de um grande acerto para reacender a paixão dos fãs, e “Primeiros Passos” tem todo o potencial para ser esse marco na nova fase de super-heróis.
Quarteto Fantástico agrada, mas até o quanto arrebatará novos fãs para a Marvel?