
Título Original: “Superman”
Elenco: David Corenswet, Rachel Brosnahan, Nicholas Hoult e Wendell Pierce
Direção: James Gunn
País Origem: EUA
Duração: 2h10min
⭐️⭐️⭐️⭐️
Sinopse: o filme segue o super-herói enquanto ele reconcilia sua herança com sua educação humana. Ele é a personificação da verdade, da justiça e de um futuro melhor em um mundo que vê a bondade como algo antiquado.
James Gunn conseguiu: Superman está em ebulição e é a pedra fundamental do recém-formado DC Universe (DCU), que promete redefinir o futuro dos heróis da DC Comics nas telas. Gunn, conhecido por sua abordagem única e bem-sucedida em franquias como Guardiões da Galáxia e O Esquadrão Suicida, traz a promessa de um tom mais otimista e humanizado para o Homem de Aço, algo a muito tempo esquecido e que provocou uma grande expectativa nesta nova versão. Nunca fui muito entusiasta do universo DC, algumas coisas de Batman, Superman e Liga de Justiça me chamavam atenção, por isso nunca me animei com os lançamentos. Mas o rebuliço por conta da contratação de James Gun pela DC, digamos, que aumentou a minha curiosidade.
Algumas perguntas que deveriam ser respondidas: Qual o impacto de James Gun na reconstrução deste grande herói? Como trazer de volta a essência de esperança e idealismo do tão poderoso Superman? Como entregar uma versão do herói que capturasse antigos e novos fãs? E, principalmente, como garantir que a franquia pode ter uma longa e rentável duração?

A escolha de David Corenswet (Clark Kent/Superman) e Rachel Brosnahan (Lois Lane) foi certeira, acho que teve uma uma boa química e deu charme aos personagens. James Gun mostrou um Superman frágil mas muitas vezes confuso com suas escolhas e isso cativou muita gente. Particularmente, me surpreendi com a boa atuação, mesmo não conhecendo muito os dois atores. Mas quem rouba muitas cenas é Kripto, o cachorro é sensacional. E Lex Luthor (Nicholas Houston) é um vilão à altura do seu arqui-inimigo.
E, até a publicação deste post, Superman arrecadou pouco mais de U$ 550 milhões.
Talvez para a DC Comics, este filme representa um divisor de águas: o sucesso de Superman é crucial para o estabelecimento do DCU de James Gunn e Peter Safran. A expectativa é que ele sirva como um modelo para futuros projetos, estabelecendo um universo coeso, interconectado e, acima de tudo, divertido. Se Superman cumprir o que promete, podemos esperar uma fase de ouro para a DC nos cinemas, com histórias que respeitam o legado dos personagens, mas que também ousam inovar, reconquistando a confiança dos fãs e da crítica e elevando a saga de super-heróis da DC um novo patamar.
Ponto negativo: a Gangue da Justiça é quase uma caricatura de heróis, formada por Guy Gardner/Lanterna Verde (Nathan Fillion), Michael Holt/Senhor Incrível (Edi Gathegi) e Kendra Saunders/Mulher-Gavião (Isabela Merced). O único que se salva é o Senhor Incrível.
Vamos ver se Superman agrada o público exigente das sagas de super-heróis.

