
Título Original: “Freud’s Last Session”
Elenco: Anthony Hopkins, Matthew Goode, Liv Lisa Fries, Jodi Bafour
Direção: Matt Brown
País Origem: EUA
Duração: 1h48min
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️
Sinopse: Na história do filme, Freud (Anthony Hopkins) convida o icônico escritor C.S. Lewis (Matthew Goode) para discutir a existência de Deus e o relacionamento não convencional de Lewis com a mãe de seu melhor amigo.
Nos últimos anos ficou difícil encontrar Anthony Hopkins atuando em algum filme ruim e prova disso é mais uma atuação exuberante neste longa: “Considero o que as pessoas me contam muito menos interessante do que o que elas preferem não me contar”, sendo a mais completa verdade.
O que sustenta o filme e leva o espectador a pensar, mesmo não sendo um filme fácil de entender: muitos diálogos inteligentes e provocativos que desafiam o público a refletir sobre questões complexas, cada um defendendo sua visão de mundo de forma apaixonada e convincente. Tanto Freud quanto Lewis são complexos, pelo menos pra mim, mas ambos possuem dúvidas, medos e anseios, que por vezes se cruzam numa teia infinita. Não é uma visão simplista, mas são dois belos seres humanos com suas próprias falhas mas muito mais virtudes. Vários temas são abordados, como a luta contra o sofrimento e a busca pela verdade, questionando nossas crenças e valores, mas a provocação maior é saber o que realmente importa para cada um nesta vida. E a última questão é a vida de sua filha, Anna Freud (Liv Lisa Fries), que algumas vezes se torna abusiva pelo seu pai, talvez por ela manter um relacionamento com outra mulher, Dorothy (Jodi Balfour), e seu pai ser contrário ao romance, uma opressão descabida.
“Tanto a atuação de Hopinks quanto de Goode se equivalem, mas o carisma do ator veterano segura o filme de forma brilhante.”

Por mais que você preste muita atenção no filme e nos diálogos, ainda sairá com mais perguntas do que respostas e isso pode ser frustrante, mas é um filme muito instigante e inteligente, que eu vou precisar assistir novamente para tentar entender melhor.

