Crítica: filme “A Última Sessão de Freud” traz mais uma grande atuação de Anthony Hopkins 

Nos últimos anos ficou difícil encontrar Anthony Hopkins atuando em algum filme ruim e prova disso é mais uma atuação exuberante neste longa: “Considero o que as pessoas me contam muito menos interessante do que o que elas preferem não me contar”, sendo a mais completa verdade.

O que sustenta o filme e leva o espectador a pensar, mesmo não sendo um filme fácil de entender: muitos diálogos inteligentes e provocativos que desafiam o público a refletir sobre questões complexas, cada um defendendo sua visão de mundo de forma apaixonada e convincente. Tanto Freud quanto Lewis são complexos, pelo menos pra mim, mas ambos possuem dúvidas, medos e anseios, que por vezes se cruzam numa teia infinita. Não é uma visão simplista, mas são dois belos seres humanos com suas próprias falhas mas muito mais virtudes. Vários temas são abordados, como a luta contra o sofrimento e a busca pela verdade, questionando nossas crenças e valores, mas a provocação maior é saber o que realmente importa para cada um nesta vida. E a última questão é a vida de sua filha, Anna Freud (Liv Lisa Fries), que algumas vezes se torna abusiva pelo seu pai, talvez por ela manter um relacionamento com outra mulher, Dorothy (Jodi Balfour), e seu pai ser contrário ao romance, uma opressão descabida.

Por mais que você preste muita atenção no filme e nos diálogos, ainda sairá com mais perguntas do que respostas e isso pode ser frustrante, mas é um filme muito instigante e inteligente, que eu vou precisar assistir novamente para tentar entender melhor.

1trailer: série “The Perfect Couple” (Netflix)

Quando um casamento luxuoso termina em desastre antes mesmo de começar – com um corpo descoberto no porto de Nantucket apenas algumas horas antes da cerimônia – todos na festa de casamento tornam-se suspeitos, com Nicole Kidman, Liev Schreiber e Dakota Fanning.