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Encontramos Leonel, neste conto de preconceito e favorecimentos de colegas apenas pela sua cor. Léo sabia de seu potencial e de onde podia chegar, mas sabia que não tinha forças para segurar a situação por mais tempo. Será que Léo vai explodir em algum momento ou apenas se calará perante tantas injustiças?
Leonel, ou Léo, era um jovem negro de 26 anos, extremamente inteligente e talentoso. Apesar de sua brilhante mente e sua habilidade acima da média, ele enfrentava desafios e obstáculos que muitas vezes eram fruto do preconceito e da discriminação racial. Empregado em um grande banco, onde ele já atuava a quatro anos e sem reconhecimento, Leonel observava seus colegas brancos sendo favorecidos, tendo mais oportunidades do que ele e em melhores posições. Mesmo diante das dificuldades e das injustiças que enfrentava, Leonel mantinha uma autoestima inabalável e uma atitude positiva perante a vida. Ele nunca permitiu que as situações adversas o derrubassem. Em vez de ceder à tristeza e à raiva, Leonel escolhia rir para não chorar. Ele encontrava humor e leveza nas situações difíceis, transformando a dor em sorrisos e a desilusão em piadas.
Ao longo de sua vida, Leonel enfrentou inúmeras decepções e desafios. Ele viu suas oportunidades serem limitadas, seus esforços serem subestimados e seus talentos serem menosprezados. No entanto, em vez de se deixar abater, ele usava o humor como uma forma de resistência. Ele transformava a dor em comédia, a rejeição em sarcasmo e a discriminação em ironia. Leonel encontrava força na sua capacidade de rir diante das adversidades. Ele sabia que o riso era uma arma poderosa contra a tristeza e a injustiça. Ele escolhia enfrentar o mundo com um sorriso no rosto, mesmo que por dentro sentisse a dor da discriminação e da desigualdade.
Léo se recusava a ser definido pelos preconceitos que enfrentava, em vez disso, ele escolhia ser o protagonista de sua própria história, um herói que enfrentava as adversidades com coragem e humor. Ele sabia que, mesmo nas piores situações, o poder do riso podia transformar a dor em esperança, a tristeza em alegria e a desigualdade em igualdade. Também sabia que seus colegas o achavam um perdedor e submisso, por ter que aguentar tanta discriminação e, em alguns momentos, até humilhação. Mas Léo tinha um plano.
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A vida de Léo começou a mudar quando ele recebeu um convite de um banco concorrente para assumir um cargo de Gerente. Em conversa no processo seletivo, Léo soube que tinha sido indicado por cinco pessoas, e o recrutador garantiu que todos falaram muito bem do caráter do rapaz, do profissionalismo e de suas habilidades fora do comum. Em quinze dias Léo estava contratado.
Numa segunda-feira, antes de iniciar seu expediente, o rapaz chega no seu gerente e pede demissão. A surpresa e um riso desprezível brotam no rosto do seu gerente, que tenta argumentar algo para não perder seu melhor funcionário. Mas Léo, como sempre, teve uma posição firme e decisiva. O desespero estampou a face do gerente que se viu vencido, quando Léo colocou a sua frente um papel timbrado de um banco com maior prestígio de onde ele estava, a proposta de cargo e salário muito superiores até do salário que o gerente ganhava ali saltou aos olhos.
Léo riu, não por menosprezo, mas sim porque o sarcasmo do gerente que tanto lhe prejudicou nos últimos quatro anos tinha sumido. E ele apenas queria sair de perto daquele local tóxico e seguir uma nova vida, mas continuar rindo, só que agora somente de alegria.