Crítica: ambiente agradável e comida saborosa do restaurante JAM ganha mais um frequentador

A culinária japonesa a muito tempo está em evidência no mundo e em São Paulo não seria diferente: os restaurantes japoneses se multiplicam na cidade e cada um com o seu diferencial (ainda vou escrever sobre o meu rodízio preferido por enquanto o Aoyama Jardins), especialidades e com muito sabor.

Não sou adepto de atum ou peixe branco, mas o salmão com suas variáveis me apetecem demais e isso você encontra já no pedido de uma entrada: Shake Hara barriga de salmão com palha de batata doce e um molho com raspas de limão. O prato principal foi o Fusion Sushi com uma bela fusão de ingredientes tradicionais e contemporâneos é um dos ótimos pratos principais. 🍣

Como são tantas opções e os garçons abordam com várias indicações, retornei ao menu de entrada: o Ussuzukuri Trufado com molho trufado, ovas e pimenta dedo-de-moça é excepcional. Baterá de Salmão é um sushi prensado com cebolinha, raspas de limão siciliano, ovas, skin e layu, está perfeito. Enquanto que o Crispy Salmon Skin traz o salmão envolto com pele crocante, pepino fatiado e molho spicy, coberto com crispy de alho poró, é a minha pedida final para encerrar com chave de ouro as delícias e variações com salmão. 😋

O chef sugere e eu não tenho como recusar: a sobremesa é Sweet Sushi uma casquinha crocante com sorvete, morango, raspas de limão siciliano e aceto balsâmico.

Não é um restaurante para visitar todos os dias, mas com certeza você não sairá decepcionado, pois tem ótimo atendimento, apresentação e sabor 👍. Um restaurante completo e que definitivamente ganhou mais um frequentador.

Ah… a conta ficou em “salgados” R$ 275,00 mas compensada pela maravilhosa experiência.

1trailer: filme “Ela Disse”

Carey Mulligan e Zoe Kazan são jornalistas do New York Times, neste filme baseado em fatos reais, que descobrem uma história que ajudou a divulgar o movimento #MeToo, estilhaçando décadas de silêncio à volta do tema do assédio sexual em Hollywood e alterou a cultura americana para sempre.

Crítica: cd “Dropout Boogie” – The Black Keys

Uma das bandas mais legais surgidas nos anos 2000 é o duo The Black Keys, composto pelo guitarrista/vocalista Dan Auerbach e o baterista Patrick Carney, e eles retornam com o bom álbum Dropout Boogie.

Você não encontrará nada comparado ao excelente hitLonely Boy”, mas o álbum traz bons momentos, caso da parceria com Billy Gibbons (ZZ Top) em “Good Love”. Mas os melhores resultados estão em “Your Team Is Looking Good” com uma batida crua e letra direta “Ei, ei, ali, seu time parece bom / Seu time parece bom, mas não tão bom quanto o nosso”. “Wild Child” tem poderoso solo de guitarra e uma letra bem bacana: “Você é um doce sonho / Com um coração terno e um belo sorriso / Mas as coisas não são o que parecem / Então vou te deixar ir embora e sonhar por um tempo”. E “It Ain’t Over” é uma balada honrosa com versos como “Dinheiro e amor são coisas incertas / Você vive por uma emoção, você morre por um sonho” e “Então tente raciocinar em sua cabeça / Sonhos se tornam realidade de vez em quando”.

É um disco bom com pegada de um rock moderno, coisa que a banda sabe fazer de melhor e que bom que isso continua presente aqui. 7

1trailer: filme “Batem à Porta” (Universal)

Eu tenho me decepcionado muito com os últimos filmes de M. Night Shyamalan, mesmo que este trailer seja intenso, misterioso e com muito suspense já me gera a expectativa de um final fraco. 😂

Crítica: série “Darby and Joan” (AcornTV)

Pensa numa série que você vê um trailer e acha que não vai dar em nada, não é o caso aqui de Darby and Joan, estrelada por Bryan Brown e Greta Scacchi: a série entrega o que se propõem e além de tudo é divertida e descontraída.
Um senhor e uma senhora com problemas normais de relacionamento, se encontram e se completam. E em cada episódio a atração entre eles aumenta e você imagina que acabará em uma paixão arrebatadora, mas terá que descobrir até o final do oitavo episódio. A trama inicial com Joan tentando descobrir como seu marido morreu na Austrália mas que deveria estar em viagem pela Espanha, dá início ao encontro dos dois e em cada episódio pelas belas paisagens australianas vão trazendo tramas leves e divertidas que nem dá para ver o tempo passar. Enquanto Joan tenta descobrir quem na realidade era seu marido, o ex-policial Darby revive seus fantasmas do passado e tenta resolver seus problemas familiares e de relacionamento

O carisma e a sintonia entre o casal é o ponto alto da série, que fica com um gostinho de quero mais uma temporada e é uma das grandes séries do ano. 9  

1trailer: série “Copenhagen Cowboy” (Netflix)

A nova série da Netflix que chega em janeiro/23, Copenhagen Cowboy foi criada e dirigida por Nicolas Winding Refn (Drive) e promete muita ação: cheio de drogas, sangue e neon, a prévia mostra a protagonista Miu (Angela Bundalovic) enfrentando o submundo do crime de Copenhagen, na Dinamarca, em busca de vingança.

Crítica: cd “Capital Inicial 4.0” – Capital Inicial

Comemorando 40 anos de carreira o Capital Inicial lançou o álbum 4.0 e decepciona, não pela qualidade mas por que poderia ter entregue alguma novidade.

40 anos de carreira e com um legado de grandes músicas do rock nacional, a banda poderia pelo menos lançar um álbum inteiro com músicas novas e não apenas releituras. Mas aí eu fiquei pensando: a banda não quis lançar nada novo ou não conseguiu criar algo novo? Tá certo que o novo lançamento traz músicas com novas roupagens e boas parcerias, mas a banda não pode viver apenas do passado e ainda precisa evoluir se quiser agradar outros públicos. Mas é claro que nada está perdido, as boas entregas ficam por conta das parcerias com Samuel Rosa “Tudo que Vai”, Pitty “Passageiro”, Marina Sena “Natasha” e Ana Gabriela “Fogo”. Mas falta MAIS e a bela “Amor em Vão” inédita com Samuel Rosa ficou de fora.

É claro que para os fãs tudo pode estar perfeito, mas quando vê-se a história da banda, eles poderiam ter entregue mais principalmente mostrando que o rock brasileiro não morreu e está voltando com força e muito mais criativo. 8

Fique atento: o show em comemoração é um espetáculo à parte, a banda entrega o melhor show de rock nacional do ano, se puder não perca pois você pode se arrepender.

1trailer: série “Slow Horses” Season 2 (Apple TV+)

O fantástico Gary Oldman, vive um brilhante líder dos espiões chamado Jackson Lamb. Após cometer erros em sua carreira, ele acaba na Slough House e agora precisa trabalhar junto a colegas que até mesmo ele despreza e são chamados de “Slow Horses” (“Pangarés”), por outras agências. A primeira temporada foi ótima e agora também está disponível na Apple TV+ (segundo informações já tem renovadas as temporadas 3 e 4).

Crítica: filme “Pantera Negra 2 – Wakanda para Sempre”

O filme Pantera Negra 2 é sobre vingança e redenção, mas tendo como pano de fundo principal uma justa e digna homenagem a Chadwick Boseman, que caiu como uma luva no papel do protagonista e príncipe T’Challa.

Para alguns a homenagem pode ser em demasia e muito melodramático, mas reflete a grande perda para os fãs da MARVEL, que sempre honrou tudo o que Boseman fez pelo personagem em sua carreira.
Lupita Nyong’o, Nakia, se supera e entrega ótimos momentos, enquanto Letitia Wright, Shuri, tem momentos dramáticos e de vingança muito bem distribuídos, mas mesmo assim não é uma grande atuação da atriz e a expectativa dela assumir a pele do Pantera Negra naufraga. A vingança em questão é contra Namor (Tenoch Huerta), rei de Talokan e que tem belas e ótimas cenas de ação, elevando a felicidade do espectador. Mas Namor foi retratado como vilão e quem conhece sua estória sabe que não é bem assim, aqui ainda mais visível pois ele está defendendo a sua nação mas que o torna o principal vilão do filme.

O filme, no meu ponto de vista, é um dos melhores da MARVEL, não vai concorrer ao oscar mas fecha uma grande fase do super herói. Gostei bastante da atuação de Tenoch Huerta (Namor) mas me decepcionei com Letitia Wright (Shuri), que não convence. 9

Uma atenção especial na cena pós créditos: esclarece e dá uma esperança de algo bom para o futuro, e assim eu espero que a MARVEL reaja a tantos comentários negativos quanto a Shuri assumir este importante papel no cenário dos heróis.

1trailer: filme “Raymond & Ray” (AppleTV+)

Ewan McGregor e Ethan Hawke são irmãos neste drama comédia familiar da Apple TV+: os irmãos Raymond e Ray se reencontram depois de muito tempo de distância. Juntos novamente por conta da morte do pai ausente de ambos, eles refletem sobre os homens que se tornaram independentemente desse pai.
E para ficar atento: o diretor e roteirista Rodrigo Garcia é filho de Gabriel Garcia Marquez