#estanteViva: Menina Boa Menina Má de Ali Land

Os corações das crianças pequenas são órgãos delicados. Um começo cruel neste mundo pode mudar para sempre o seu destino. Nome novo. Família nova. Eu. Nova. Em folha. A mãe de Annie é uma assassina em série. Um dia, Annie a denuncia para a polícia e ela é presa. Mas longe dos olhos não é longe da cabeça. Os segredos de seu passado não a deixam dormir, mesmo Annie fazendo parte agora de uma nova família e atendendo por um novo nome – Milly. Enquanto um grupo de especialistas prepara Milly para enfrentar a mãe no tribunal, ela precisa confrontar seu passado. E recomeçar. Com certeza, a partir de agora vai poder ser quem quiser… Mas a mãe de Milly é uma assassina em série. E quem sai aos seus não degenera.

Que fique bem claro: o livro é “sombrio, tenso e envolvente”. Desde a primeira página, você vai prender a respiração durante a leitura e não desgrudará até o final. É claro que isso para quem gosta de uma boa e desenvolvida história. A personagem principal que nasceu Annie e depois se transformou em Milly relata bem os casos, não com extrema violência mas de uma forma simples e dolorosa, psicologicamente é forte. Sabemos que muitos dos atos abusivos são reais, em qualquer lugar do mundo e o livro escancara isso.

É desconfortável, bruto e necessário. Um belo livro de uma escritora que eu não conhecia e só comprei este livro porque estava num aeroporto e não tinha nada para ler. Grata supresa: TOP D+.

29/10 – Dia Nacional do Livro

Eu falar de leitura ou de livros cansa… mas eu não paro, não desisto: compro, leio e me apego, não gosto de emprestar, porque é meu. Tem que estar na minha estante.

Este ano eu tinha colocado como meta ler pelo menos 26 livros, 1 livro a cada 15 dias. É algo fácil de se fazer, apenas tem que ter disciplina para cumprir prazos e horários. Mas é claro que na correria do dia a dia e novos acontecimentos podem desviar a atenção e a meta não ser atingida. Não é apenas ler, é viajar. Estou no meu 18 livro e não sei se conseguirei cumprir a meta estabelecida, também não quero ler um livro “fininho”, com poucas páginas, apenas para dizer que cumpri a meta.

O livro é o meu troféu.

O livro me emociona, sinto medo, dou risadas, viajo sem sair do meu sofá ou da minha cama ou do meu banco no ônibus. Como é fácil descobrir esse mundo fascinante.

Enfim, o sabor de ler um bom livro está na sutileza de saborear uma boa leitura, com calma e paciência.